Estudos de adsorção de fluoxetina por carvões activados antes e após modificação química
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Data de Publicação: | 2007 |
Outros Autores: | , , , |
Tipo de documento: | Artigo de conferência |
Idioma: | eng |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10174/1283 |
Resumo: | O estudo cinético realizado demonstrou que o equilíbrio é rapidamente atingido, na maioria dos casos após 60 minutos de contacto, pelo que se considerou um tempo óptimo de 120 minutos para realizar os ensaios de adsorção. Os materiais de carbono testados apresentam uma vasta gama de características com ponto de carga zero entre 3 e 12, área aparente BET (ABET) entre 780 e 2500m2/g e volume poroso (Vp, determinado pelo método s) entre 0.3 e 1.1cm3/g. Na generalidade dos casos a quantidade adsorvida a pH=7.5 é maior do que a adsorvida a pH=1.2 devido às interacções electroestáticas entre a molécula da fluoxetina, que aos valores de pH referidos está na forma ionizada e portanto com carga positiva, e a carga média da superfície que é sempre mais favorável a pH=7.5. Ao comparar adsorventes com valores aproximadamente iguais de ponto de carga zero (pcz) podemos verificar que o volume poroso determina nestes casos a capacidade máxima de adsorção, por exemplo Carbomix vs Maxsorb30. Podemos também verificar que a capacidade máxima de adsorção aumenta à medida que o valor de pcz dos materiais diminui. Os ensaios demonstraram que os materiais testados possuem potencial para efectuarem a adsorção da fluoxetina tendo-se conseguido obter quantidades adsorvidas superiores aos referenciados na literatura. Podemos também concluir que as fibras de carbono activadas utilizadas possuem um comportamento distinto do observado para as amostras de carvões activados, nomeadamente no que diz respeito à influência das interacções electrostáticas na adsorção de fluoxetina. Aparentemente no caso dos carvões activados o mecanismo de adsorção depende em maior escala deste tipo de interacções enquanto que no caso das fibras de carbono activadas e factor mais relevante será as interacções de natureza dispersiva. A modificação dos carvões activados por oxidação leva a um incremento da quantidade máxima adsorvida de fluoxetina justificado pela natureza ácida da mesma. |
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O estudo cinético realizado demonstrou que o equilíbrio é rapidamente atingido, na maioria dos casos após 60 minutos de contacto, pelo que se considerou um tempo óptimo de 120 minutos para realizar os ensaios de adsorção. Os materiais de carbono testados apresentam uma vasta gama de características com ponto de carga zero entre 3 e 12, área aparente BET (ABET) entre 780 e 2500m2/g e volume poroso (Vp, determinado pelo método s) entre 0.3 e 1.1cm3/g. Na generalidade dos casos a quantidade adsorvida a pH=7.5 é maior do que a adsorvida a pH=1.2 devido às interacções electroestáticas entre a molécula da fluoxetina, que aos valores de pH referidos está na forma ionizada e portanto com carga positiva, e a carga média da superfície que é sempre mais favorável a pH=7.5. Ao comparar adsorventes com valores aproximadamente iguais de ponto de carga zero (pcz) podemos verificar que o volume poroso determina nestes casos a capacidade máxima de adsorção, por exemplo Carbomix vs Maxsorb30. Podemos também verificar que a capacidade máxima de adsorção aumenta à medida que o valor de pcz dos materiais diminui. Os ensaios demonstraram que os materiais testados possuem potencial para efectuarem a adsorção da fluoxetina tendo-se conseguido obter quantidades adsorvidas superiores aos referenciados na literatura. Podemos também concluir que as fibras de carbono activadas utilizadas possuem um comportamento distinto do observado para as amostras de carvões activados, nomeadamente no que diz respeito à influência das interacções electrostáticas na adsorção de fluoxetina. Aparentemente no caso dos carvões activados o mecanismo de adsorção depende em maior escala deste tipo de interacções enquanto que no caso das fibras de carbono activadas e factor mais relevante será as interacções de natureza dispersiva. A modificação dos carvões activados por oxidação leva a um incremento da quantidade máxima adsorvida de fluoxetina justificado pela natureza ácida da mesma. |
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