A realidade da prescrição de oseltamivir em crianças internadas num hospital pediátrico terciário.
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10316/82600 |
Resumo: | Trabalho de Projeto do Mestrado Integrado em Medicina apresentado à Faculdade de Medicina |
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A realidade da prescrição de oseltamivir em crianças internadas num hospital pediátrico terciário.The reality of oseltamivir prescription among hospitalized children in a pediatric terciary hospital.InfluenzaVírus influenza A, subtipo H1N1CriançaFatores de RiscoOseltamivirInfluenzaInfluenza A virus, H1N1 subtypeChildRisk FactorsOseltamivirTrabalho de Projeto do Mestrado Integrado em Medicina apresentado à Faculdade de MedicinaIntroduction: Oseltamivir is the most commonly used drug for the treatment of influenza infection and its complications. It is recommended its use in all hospitalized children regardless the clinical status. The main goal of this study was to characterized hospitalized cases in a pediatric hospital with influenza infection after the influenza A pandemic, focusing on the use of oseltamivir and the factors that led to its prescription. Methods: Observational study, with retrospective data collection, including all cases hospitalized with influenza infection, in the Pediatric Hospital, Hospital and University Center of Coimbra (HP-CHUC) between October 2012 and May 2016 (four influenza seasons). The following variables were analyzed: admission year, age, gender, risk factors for severe infection, clinical presentation, changes in chest radiography, influenza virus detected, co-infection with other viruses, place of hospitalization, need for oxygen therapy and/or ventilatory support, oseltamivir prescription, concomitant antibiotic therapy and evolution. Statistical analysis made with SPSS® 22 (p<0.05). Results: A total of 83 cases with influenza infection (54,2% of the total number of positive tests for influenza virus) were included, corresponding to 81 children / adolescents, 45 (55.6%) of whom were male. The median age at the observation date was 21.9 months (AIQ 12-61). There were 40 cases with risk factors for severe infection (48.2%). There were 44 cases (53%) treated with oseltamivir. The most common clinical diagnoses were respiratory infection, namely pneumonia in 34 cases (40.9%). Four subtypes of influenza virus were included in this study: A(H1N1)pdm09 55 cases (64.7%), A (H3) 7 cases (8.2%), A indeterminate subtype 6 cases (7.1%) and B 17 Cases (20.0%).There was a statistically significant association between the prescription of oseltamivir and the following variables: place of hospitalization (p=0.006), number of days of hospitalization (p=0.002), changes in chest radiography (p=0.001), diagnosis of pneumonia (p=0.008), hypoxemia (p=0.001) and infection by influenza A(H1N1) virus pdm09 (p<0.001). There were three deaths (3.6%) and one case (1.2%) had permanent neurological sequels. Discussion and conclusion: Although the prescription of oseltamivir is lower than recommended, its use has been increasing in the last seasons. Treatment with oseltamivir was strongly associated with the identification of a specific subtype of influenza virus (A(H1N1) pdm09). We believe it is necessary to promote the use of oseltamivir in this age group.Introdução: O oseltamivir é o fármaco utilizado no tratamento da infeção por influenza e das suas complicações. É recomendada a sua utilização em todas as crianças internadas independentemente do estado clínico. Foi objetivo deste trabalho caracterizar os casos internados num hospital pediátrico com infeção por influenza, ocorridos após a pandemia por gripe A, nomeadamente a utilização de oseltamivir e os fatores que motivaram a sua prescrição. Métodos: Estudo observacional, com colheita retrospetiva de dados, incluindo todos os casos internados com infeção por influenza, no Hospital Pediátrico, Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (HP-CHUC), entre outubro de 2012 e maio de 2016 (quatro épocas gripais). Foram analisadas as seguintes variáveis: ano de admissão, idade, género, fatores de risco para infeção grave, clínica de apresentação, alterações na radiografia torácica, vírus influenza detetado, co-infeção por outros vírus, local de internamento, necessidade de oxigenoterapia e/ou suporte ventilatório, prescrição de oseltamivir, antibioterapia concomitante e evolução. Análise estatística com SPSS® 22 (p<0,05). Resultados: Foram incluídos 83 casos com infeção por influenza (54,2% do total de pesquisas positivas para vírus influenza), correspondentes a 81 crianças/adolescentes, dos quais 45 (55,6%) do sexo masculino. A idade mediana à data de observação foi de 21,9 meses (AIQ 12-61). Tinham fatores de risco para infeção grave 40 casos (48,2%). Foram tratados com oseltamivir 44 casos (53%). Os diagnósticos clínicos mais comuns foram infeção respiratória, nomeadamente pneumonia em 34 casos (40,9%). Foram isolados quatro subtipos de vírus influenza: A(H1N1)pdm09 55 casos (64,7%), A(H3) 7 casos (8,2%), A de subtipo indeterminado 6 casos (7,1%) e B 17 casos (20,0%). Verificou-se associação estatisticamente significativa entre a prescrição de oseltamivir e as seguintes variáveis: local de internamento (p=0,006), maior duração do internamento (p=0,002), alterações na radiografia torácica (p=0,001), diagnóstico de pneumonia (p=0,008), hipoxemia (p=0,001) e infeção por vírus influenza A(H1N1)pdm09 (p<0,001). Registaram-se três óbitos (3,6%) e um caso (1,2%) ficou com sequelas neurológicas permanentes. Discussão e conclusão: Apesar da prescrição de oseltamivir ser inferior ao recomendado, a sua utilização tem vindo a aumentar. O tratamento com oseltamivir esteve fortemente associado à identificação de um subtipo especifico de vírus influenza (A(H1N1)pdm09). Consideramos necessária uma maior divulgação das recomendações da utilização do oseltamivir neste grupo etário.2017-06-14info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesishttp://hdl.handle.net/10316/82600http://hdl.handle.net/10316/82600TID:202048233porNeto, Vanda Sofia Freitas Devesainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2019-06-02T14:14:00Zoai:estudogeral.uc.pt:10316/82600Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T21:04:28.502616Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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