Projetos Cidades Saudáveis na Área Metropolitana de Lisboa: exemplo da “Mobilidade urbana” como área de intervenção

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Louro, Ana
Data de Publicação: 2018
Outros Autores: Marques da Costa, Nuno, Marques Da Costa, Eduarda
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10451/38989
Resumo: O Desenvolvimento Urbano Sustentável constitui um objetivo político de nível mundial, assumindo, cada vez mais, os princípios multissetorial e multinível. Tais princípios, a par de uma atuação colaborativa e participativa, estão também na base do movimento Cidade Saudável promovido pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Neste contexto, destaca-se o Projeto Cidades Saudáveis (PCS) como mecanismo de operacionalização deste movimento. Tendo a Área Metropolitana de Lisboa como área de estudo, discute-se assim se a mobilidade urbana orientada para as Cidades Saudáveis é uma realidade, considerando as intervenções e as visões das equipas dos PCS e dos departamentos de transporte e mobilidade. A metodologia combina a recolha, análise e sistematização de informação secundária relativa às intervenções e a sistematização e análise de conteúdo dos discursos dos agentes entrevistados. Verificou-se assim existir certa divergência entre as iniciativas realizadas pelas dois tipos de agentes abrangidos no estudo – equipas dos PCS e dos departamentos de transporte e mobilidade -, que respondem positivamente à relação Mobilidade urbana e Cidades Saudáveis, embora de forma diferenciada, e os discursos destes mesmos agentes, onde esta relação não é considerada como uma das mais relevantes por limitações de competências ou de recursos ou considerada oficialmente inexistente mas patente de forma implícita e não formalizada.
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A metodologia combina a recolha, análise e sistematização de informação secundária relativa às intervenções e a sistematização e análise de conteúdo dos discursos dos agentes entrevistados. Verificou-se assim existir certa divergência entre as iniciativas realizadas pelas dois tipos de agentes abrangidos no estudo – equipas dos PCS e dos departamentos de transporte e mobilidade -, que respondem positivamente à relação Mobilidade urbana e Cidades Saudáveis, embora de forma diferenciada, e os discursos destes mesmos agentes, onde esta relação não é considerada como uma das mais relevantes por limitações de competências ou de recursos ou considerada oficialmente inexistente mas patente de forma implícita e não formalizada.Le développement urbain durable est un objectif politique mondial qui repose de plus en plus sur des principes multisectoriels et multiniveaux. Ces principes, associés à une approche collaborative et participative, sont également au cœur du mouvement Ville-Santé promu par l'Organisation Mondiale de la Santé (OMS). Dans ce contexte, le projet Villes-Santé (PVS) apparaît comme un mécanisme permettant de rendre ce mouvement opérationnel. Prenant l`Aire Métropolitaine de Lisbonne comme zone d’étude, il convient de déterminer si la mobilité urbaine orientée vers les Villes-Santé est une réalité, en tenant compte des interventions et de la vision des équipes de PVS et des départements des transports et de la mobilité urbaine. La méthodologie combine la collecte, l'analyse et la systématisation d'informations secondaires sur les interventions et la systématisation et l'analyse du contenu des discours des agents interrogés. Il existe des divergences entre les initiatives menées par les deux types d’agents couverts par l’étude - les équipes PCS et les départements des transports et de la mobilité urbaine - qui répondent positivement à la relation entre mobilité urbaine et Villes-Santé, bien que de manière différenciée, et les discours de ces mêmes agents, où cette relation n'est pas considérée comme l'une des plus pertinentes en raison de limitations de compétences ou de ressources ou officiellement considérée comme inexistantes, mais vérifiés de manière implicite et non formelle.Sustainable Urban Development is a world-class policy goal, increasingly assuming multisectoral and multilevel principles. These principles, together with a collaborative and participatory approach, are also at the heart of the Healthy City movement promoted by the World Health Organization (WHO). In this context, the Healthy Cities Project (HCP) stands out as a mechanism to operationalize this movement. Having the Lisbon Metropolitan Area as a study area, it is discussed whether urban mobility oriented to Healthy Cities is a reality, considering the interventions and visions of the HCP teams and the transportation and mobility departments. Methodology combines the collection, analysis and systematization of secondary information on the interventions and the systematization and analysis of the content of the speeches of the interviewed agents. There was therefore some divergence between the initiatives carried out by the two types of agents covered in the study - PCS teams and transport and mobility departments - which respond positively to the relationship between urban mobility and healthy cities, albeit in a differentiated way, and the discourses of these same agents, where this relationship is not considered as one of the most relevant due to limitations of competences or resources or considered officially non-existent but implicitly and non-formally present in their speeches.Institut des Sciences Humaines et Sociales du CNRSRepositório da Universidade de LisboaLouro, AnaMarques da Costa, NunoMarques Da Costa, Eduarda2019-07-08T15:54:27Z20182018-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10451/38989porLouro, Ana, Marques da Costa, Nuno, Marques da Costa, Eduarda (2018). Projetos Cidades Saudáveis na Área Metropolitana de Lisboa: exemplo da “Mobilidade urbana” como área de intervenção. Confins [En ligne], 38 | 2018, mis en ligne le 27 décembre 2018, consulté le 08 juillet 2019. URL: http://journals.openedition.org/confins/16834. DOI: 10.4000/confins.16834.1958-921210.4000/confins.16834info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-11-08T16:37:09Zoai:repositorio.ul.pt:10451/38989Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T21:52:45.888758Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
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