Mobilidade urbana e municípios saudáveis na AML: tendências entre as últimas duas décadas (2000 e 2010)

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Louro, Ana
Data de Publicação: 2019
Outros Autores: Marques Da Costa, Nuno
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10451/42493
Resumo: O tema “mobilidade urbana” tem sido amplamente discutido não apenas pela sua função na estruturação dos sistemas urbanos e no desenvolvimento das cidades, mas também pelos vários problemas que decorrem das suas dinâmicas. Estes têm questionado a persecução dos objetivos associados ao Movimento Cidades Saudáveis, a promoção e a melhoria da qualidade da saúde e do ambiente urbano, segundo as diretrizes da Organização Mundial de Saúde. Tendo a Área Metropolitana de Lisboa como área de estudo, propõe-se compreender se os seus municípios apresentam tendências concordantes relativamente aos contributos da mobilidade urbana para municípios mais saudáveis e se as tendências são de convergência entre si. A metodologia baseia-se num quadro de indicadores representativo da temática abordada. Primeiramente, considerando dois períodos (um na década de 2000 e outro na década de 2010), recorrendo a medidas de dispersão, discute-se a existência ou não de tendências de convergência espacial entre os municípios metropolitanos; igualmente identificam-se contributos positivos das várias dinâmicas associadas à mobilidade urbana para municípios mais saudáveis. Posteriormente, a aplicação de análise fatorial em componentes principais, seguida de análise de clusters para o período recente, possibilita a identificação das diversas realidades encontradas no contexto metropolitano. Verificou-se assim a existência de uma generalizada tendência de convergência espacial entre os municípios, mas não é clara uma evolução positiva para municípios mais saudáveis. No período recente identificou-se uma maior semelhança entre os municípios da AML Norte (três grupos de municípios) e uma maior diversidade na AML Sul (seis grupos de municípios).
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Tendo a Área Metropolitana de Lisboa como área de estudo, propõe-se compreender se os seus municípios apresentam tendências concordantes relativamente aos contributos da mobilidade urbana para municípios mais saudáveis e se as tendências são de convergência entre si. A metodologia baseia-se num quadro de indicadores representativo da temática abordada. Primeiramente, considerando dois períodos (um na década de 2000 e outro na década de 2010), recorrendo a medidas de dispersão, discute-se a existência ou não de tendências de convergência espacial entre os municípios metropolitanos; igualmente identificam-se contributos positivos das várias dinâmicas associadas à mobilidade urbana para municípios mais saudáveis. Posteriormente, a aplicação de análise fatorial em componentes principais, seguida de análise de clusters para o período recente, possibilita a identificação das diversas realidades encontradas no contexto metropolitano. Verificou-se assim a existência de uma generalizada tendência de convergência espacial entre os municípios, mas não é clara uma evolução positiva para municípios mais saudáveis. No período recente identificou-se uma maior semelhança entre os municípios da AML Norte (três grupos de municípios) e uma maior diversidade na AML Sul (seis grupos de municípios).The theme of “urban mobility” has been widely discussed not only for its role in structuring urban systems and the development of cities, but also for the various problems arising from its dynamics. Such problems have jeopardized the pursuit of the goals associated with the Healthy Cities movement, promoting and improving quality of health and the urban environment according to World Health Organization guidelines. With the Lisbon Metropolitan Area as a study area, the objective of this paper is to understand if its municipalities show similar trends regarding the contributions of urban mobility to healthier municipalities, and if the trends are convergent among them. The methodology is based on an indicator board representative of the studied subject. Firstly, considering two periods (one in the 2000s and another in the 2010s), using dispersion measures we discuss the existence or not of tendencies of spatial convergence between metropolitan municipalities as well as to identify positive contributions of the various dynamics associated with urban mobility for healthier municipalities. Subsequently, the application of factorial analysis in main components followed by cluster analysis for the most recent period makes it possible to identify the different realities found in the metropolitan context. There were several spatial convergence tendencies but not a clear positive evolution for healthier municipalities in all indicators. For the recent period, a greater similarity between the municipalities of North LMA (three groups of municipalities).Le thème de la «mobilité urbaine» a été largement débattu non seulement pour son rôle dans la structuration des systèmes urbains et du développement des villes, mais également pour les divers problèmes découlant de sa dynamique. Ces problèmes mettent en cause la poursuite des objectifs associés au mouvement Villes-Santé de promouvoir et améliorer la qualité de la santé et de l’environnement urbain conformément aux directives de l’Organisation Mondiale de la Santé. Avec l’aire métropolitaine de Lisbonne comme cas d’étude, il est proposé de comprendre si ses municipalités présentent des tendances similaires en ce qui concerne les contributions de la mobilité urbaine à des municipalités plus saines et si ses tendances sont convergentes entre les municipalités. La méthodologie est basée sur un tableau d’indicateurs de la thématique en étude. Premièrement, en considérant deux périodes (une dans la décennie de 2000 et une dans la décennie de 2010) et en utilisant des mesures de dispersion, nous discutons de l’existence de tendances de convergence spatiale entre les municipalités métropolitaines et nous identifions les contributions positives des diverses dynamiques de la mobilité urbaine vers des municipalités plus saines. Par la suite, l’application d’une analyse factorielle en composantes principales suivie d’une analyse de clusters dans la période récente permet d’identifier les différentes réalités rencontrées dans le contexte métropolitain. Nous vérifions une tendance générale à la convergence spatiale entre les municipalités, mais nous n’identifions pas clairement une évolution positive vers des municipalités plus saines. Au cours de la période récente, nous avons constaté une plus grande similitude entre les municipalités d’AML Nord (trois groupes de municipalités) et une plus grande diversité dans l’AML Sud (six groupes de municipalités).Universidade de Lisboa, Centro de Estudos GeográficosRepositório da Universidade de LisboaLouro, AnaMarques Da Costa, Nuno2020-03-18T18:07:12Z20192019-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10451/42493porLouro, A.; Marques da Costa, N. (2019): Mobilidade urbana e municípios saudáveis na AML. Tendências entre as últimas duas décadas (2000 e 2010). 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