Singapura, uma questão de identidade? : de cidade portuária a cidade global

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Santos, Dimas Fernando Gomez
Data de Publicação: 2016
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10316/33018
Resumo: Dissertação de Mestrado Integrado em Arquitectura, apresentada ao Departamento de Arquitectura da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra.
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spelling Singapura, uma questão de identidade? : de cidade portuária a cidade globalUrbanismo, Singapura.Identidade, Singapura.Desenvolvimento urbano, Singapura.Dissertação de Mestrado Integrado em Arquitectura, apresentada ao Departamento de Arquitectura da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra.Singapura, cidade-estado com forte acento global, resulta de uma multitude de temporalidades que produzem e reproduzem um tipo de organização sui generis. O ritmo de desenvolvimento frenético do país nas últimas décadas derivou num estado de palimpsesto e num défice de património urbano e ambiental, destoantes da “tradição” ocidental do stick with the origin. Atualmente, e no decorrer das políticas agressivas implementadas nas décadas posteriores à independência, Singapura começa agora a olhar para si própria. A imediata perceção deste organismo complexo a partir da sua materialidade aparente, é uma abordagem que, apesar de pecar por frágil, tem servido de base para as teses que sustentam a ausência de identidade de Singapura com a sua negligência face ao passado. Procura-se, no entanto, demonstrar que o passado surge como uma entidade acusmática que persiste nos processos que estruturam os seus contornos atuais. Num estado assumidamente tateante e, por vezes, contraditório, onde se desvirtua qualquer sentido de linearidade histórica e cultural, procede-se então à dissecação da fórmula de Singapura. E será este um caso restrito ao Sudeste Asiático? Não será sim um denominador transversal à era da globalização? Todas estas indagações são analisadas dentro do prisma da mentalidade asiática própria de um país que se cristalizou com base numa cultura não apenas definida pelo que é mas também mediada por aquilo que não é, e pela forma como se constrói e relaciona com outras culturas. O problema é o facto de uma cultura não se relacionar apenas com outra cultura mas sim com uma tábua de categorias que determinam o próprio sistema relacional. À luz de uma realidade que se pugna pela promoção de uma competitividade voraz pelo reconhecimento alheio, Singapura, mais do que o medo panótico de ser permanentemente observada, revela precisamente a inversão deste conceito: o temor último de não ser de todo observada.Singapore, city-state with a strong global impact, results mainly from multiple temporalities that produce and reproduce a sui generis organization. The frantic development rythm of the country in recent decades resulted in a state of palimpsest and in urban and environmental heritage deficit, dissonant of Western “tradition” of sticking with the origin. Currently, and deriving from aggressive politics implemented decades after independence, Singapore starts now contemplating itself. The immediate perception of this complex organism from its apparent materiality, is an approach that, despite its frailty, has served as a base to the arguments that support the absence of Singapore’s identity, regarding its negligence of the past. However, this research intends to demonstrate that the past appears as an acousmatic entity that persists in the processes that shape their current form. In an admittedly tentative and sometimes contradictory state, where it undermines any sense of historical and cultural linearity, this study proceeds to the dissection of Singapore’s formula. Is this a case restricted to Southeast Asia? Isn’t it a transversal denominator in the era of globalization? All these questions are analyzed within the prism of Asian mentality of a country that has crystallized on the basis of culture, not only defined by what it is, but also mediated from what it isn’t, and from how it is built and related to other cultures. The issue at hand is that culture can’t only relate to another culture, but also with a table of categories that determine its owns relational system. In light of the reality that advocates for the promotion of a voracious competitiveness for foreign recognition, Singapore, more than the panoptical fear of being constantly observed, reveals itself precisely as the reverse of this concept: the ultimate fear of not being seen at all.2016-06info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesishttp://hdl.handle.net/10316/33018http://hdl.handle.net/10316/33018porSantos, Dimas Fernando Gomezinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2022-01-20T17:48:54Zoai:estudogeral.uc.pt:10316/33018Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T20:54:48.120176Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
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