Caracterização da composição elementar de PM2.5 emitidas por veículos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Barbosa, Cátia Sofia Teixeira
Data de Publicação: 2013
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10773/12429
Resumo: Esta dissertação tem como objetivo caracterizar a composição inorgânica de PM2.5 de exaustão emitidas por veículos representativos da frota portuguesa. Para alcançar este objetivo foram monitorizados oito veículos a gasolina e gasóleo recorrendo a ensaios em dinamómetro de chassis. As partículas foram recolhidas sobre filtros de fibra de quartzo através de um sistema de amostragem a volume constante. Foi adotada a metodologia ARTEMIS, para a simulação da condução em condições reais. Cada veículo testado realizou 3 ciclos de condução: estrada, para situações de tráfego fluido; urbano com partida a quente ou a frio para simulação da condução em cidades. Após a amostragem seguiram-se as análises químicas dos iões solúveis, por cromatografia iónica e dos elementos por Emissão Atómica por Plasma Induzido (ICP-AES) ou por Espectrometria de Massa por Plasma Induzido (ICP-AES). Os resultados mostraram que o sódio, o cálcio, o alumínio e o magnésio são os principais elementos das PM2.5 de exaustão. O sódio com fatores de emissão de 3907 ng.km-1 e 140810 ng.km-1, para os veículos a gasolina e a gasóleo, respetivamente, é o elemento maioritário. Os iões apresentaram na sua composição nitrato e fosfato. Os fatores de emissão obtidos indicaram que os automóveis a gasóleo emitem três a cinco vezes mais que os automóveis a gasolina. Comparando as emissões nos diferentes ciclos de condução verificou-se que as emissões em meio urbano foram superiores às de estrada, sendo três a quatro vezes maiores, nos automóveis gasolina e duas e três vezes nos automóveis a gasóleo. Esta diferença entre os ciclos deve-se essencialmente às elevadas emissões no ciclo urbano com motor a quente. A quantidade de material emitido, é ainda afetada pela idade das viaturas, visto serem os veículos de classes europeias inferiores, EURO 3, que registaram os maiores fatores de emissão.
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