Hiperprolactinémia como causa de fratura osteoporótica : caso clínico
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10451/30766 |
Resumo: | Trabalho Final do Curso de Mestrado Integrado em Medicina, Faculdade de Medicina, Universidade de Lisboa, 2017 |
id |
RCAP_4adbd558a5792f1735a885b69a04c07b |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:repositorio.ul.pt:10451/30766 |
network_acronym_str |
RCAP |
network_name_str |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
repository_id_str |
7160 |
spelling |
Hiperprolactinémia como causa de fratura osteoporótica : caso clínicoHiperprolactinémiaMicroprolactinomaHipogonadismoOsteoporoseFracturaEndocrinologiaDomínio/Área Científica::Ciências MédicasTrabalho Final do Curso de Mestrado Integrado em Medicina, Faculdade de Medicina, Universidade de Lisboa, 2017A hiperprolactinémia, fisiológica na gravidez e no aleitamento, tem várias causas, tais como: fármacos, prolactinomas, neoplasias ou condições que comprimam a haste hipofisária, hipotiroidismo primário, insuficiência adrenocortical primária, condições que reduzem a clearence de prolactina ou ser idiopática. A hiperprolactinémia pode induzir hipogonadismo que se traduz por amenorreia, galactorreia, infertilidade e, se de causa tumoral, manifestações que resultam do seu efeito de massa. Pode ainda levar à redução da densidade mineral óssea, ao desenvolvimento de osteoporose e, consequentemente, de fraturas. O mecanismo que leva a esta diminuição não é claro - pode ocorrer pelo hipogonadismo, uma vez que o défice de estrogénios parece levar a um aumento da formação e atividade dos osteoclastos, aumento da reabsorção óssea, a uma alteração das hormonas que regulam o balanço ósseo e a uma libertação alterada de citocinas e fator de crescimento. Por outro lado, foram identificados recetores de prolactina em células osteoblastos like e em osteoblastos de ratinhos, pelo que a prolactina poderá ter um efeito direto no osso. Quando é detetada uma hiperprolactinémia deve ser feita uma anamnese precisa, incluindo a história farmacológica, exame físico completo e exames complementares de diagnóstico, como RMN-CE e densitometria óssea, caso sejam necessários. O tratamento tem como objetivos a ausência de sintomas, alcançada pela normalização dos níveis de prolactina e, caso haja efeito de massa, a redução do tamanho do tumor. Muitas vezes a cessação do fármaco ou a resolução da patologia que causa o aumento da prolactina é suficiente. Os agonistas de dopamina são os fármacos de primeira linha e têm também um efeito protetor no osso. Neste trabalho de final de mestrado foi feita uma revisão sobre hiperprolactinémia, em particular sobre o seu efeito no tecido ósseo. Foi descrito um caso clínico de um doente de sexo feminino, 42 anos, que apresenta uma hiperprolactinémia devido a um microprolactinoma. Foi medicada com agonistas dopaminérgicos, mas desenvolveu osteoporose grave com fratura osteoporótica associada.Hypeprolactinemia, which is physiological in pregnancy and during breast feeding, has several causes, such as: drugs, prolactinomes, neoplasies or conditions that compress the pituitary stalk, primary hypotiroidism, primary adrenocortical insufficiency, conditions that reduce the prolactin clearance or it can be idiopathic. Hyperprolactinemia can induce a hypogonadism, represented by several symptoms like amenorrhea, galactorrhea and infertility and, if the cause is a tumor, symptoms of mass effect. It can lead to a reduction in bone mineral density, resulting in osteoporosis and fractures; the physiopathology of this reduction is not clarified. It can occur as a consequence of hypogonadism, because estrogen deficiency leads to increased osteoclast formation and activity, enhanced bone resorption, an alteration in the bone regulatory hormones and an altered liberation of cytokines and growth factor. On the other hand, prolactin receptors were identified in osteoblasts like cells and murine osteoblasts so prolactin may have a direct effect on bone. When hyperprolactinemia is detected, a precise anamnesis, including the pharmacological history, should be done, as well as a complete physical exam and some complementary exams like a bone densitometry and CE-MRI if a prolactinoma or another tumor are suspected. The treatment goals are an absence of the symptoms, which can be achieved by the normalization of the prolactin levels, and if there is a mass effect, the reduction of tumor size. Sometimes stop taking the drug or the resolution of the pathology that is causing this rise is sufficient. Dopamine agonists are the first-line treatment for hyperprolactinemia and have a protective effect on bone. In this final master degree work it had been done a review about hyperprolactinemia and, particularly, is effect on bone tissue. It was described a clinical case of a feminine patient with 42 years old with hyperprolactinemia due to a microprolactinoma. She was treated with dopamine agonist but developed a serious osteoporosis with an associated osteoporotic fracture.Barbosa, Ana PaulaRepositório da Universidade de LisboaMatias, Ana Margarida Correia Valente Agostinho2018-01-19T15:51:19Z20172017-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10451/30766TID:201778947porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-11-08T16:23:43Zoai:repositorio.ul.pt:10451/30766Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T21:46:22.684068Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
dc.title.none.fl_str_mv |
Hiperprolactinémia como causa de fratura osteoporótica : caso clínico |
title |
Hiperprolactinémia como causa de fratura osteoporótica : caso clínico |
spellingShingle |
Hiperprolactinémia como causa de fratura osteoporótica : caso clínico Matias, Ana Margarida Correia Valente Agostinho Hiperprolactinémia Microprolactinoma Hipogonadismo Osteoporose Fractura Endocrinologia Domínio/Área Científica::Ciências Médicas |
title_short |
Hiperprolactinémia como causa de fratura osteoporótica : caso clínico |
title_full |
Hiperprolactinémia como causa de fratura osteoporótica : caso clínico |
title_fullStr |
Hiperprolactinémia como causa de fratura osteoporótica : caso clínico |
title_full_unstemmed |
Hiperprolactinémia como causa de fratura osteoporótica : caso clínico |
title_sort |
Hiperprolactinémia como causa de fratura osteoporótica : caso clínico |
author |
Matias, Ana Margarida Correia Valente Agostinho |
author_facet |
Matias, Ana Margarida Correia Valente Agostinho |
author_role |
author |
dc.contributor.none.fl_str_mv |
Barbosa, Ana Paula Repositório da Universidade de Lisboa |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Matias, Ana Margarida Correia Valente Agostinho |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Hiperprolactinémia Microprolactinoma Hipogonadismo Osteoporose Fractura Endocrinologia Domínio/Área Científica::Ciências Médicas |
topic |
Hiperprolactinémia Microprolactinoma Hipogonadismo Osteoporose Fractura Endocrinologia Domínio/Área Científica::Ciências Médicas |
description |
Trabalho Final do Curso de Mestrado Integrado em Medicina, Faculdade de Medicina, Universidade de Lisboa, 2017 |
publishDate |
2017 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2017 2017-01-01T00:00:00Z 2018-01-19T15:51:19Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/masterThesis |
format |
masterThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://hdl.handle.net/10451/30766 TID:201778947 |
url |
http://hdl.handle.net/10451/30766 |
identifier_str_mv |
TID:201778947 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação instacron:RCAAP |
instname_str |
Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação |
instacron_str |
RCAAP |
institution |
RCAAP |
reponame_str |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
collection |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1799134387717013504 |