Projetos educativos de escolas complexas: como construir?
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2021 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.2/11563 |
Resumo: | Em Portugal, os projetos educativos das escolas foram concebidos como instrumentos de mobilização das comunidades educativas, capazes de influenciar o ensino e aprendizagem, mas, atualmente, seguem lógicas empresariais que esperam que as escolas sejam previsíveis. Contudo, as escolas são ambientes complexos, dados a imprevistos, o que requer instrumentos organizativos diferentes. Então, é necessário resolver este vazio teórico-prático e responder à questão: Como se constroem projetos educativos em escolas complexas? Fazemo-lo, sob a lente da Teoria da Complexidade que, por contradizer as expectativas de certeza e causalidade da modernidade, transtorna instrumentos em uso e reclama por métodos diferentes. Aqui analisamos os seus impactos da complexidade na construção de projetos educativos e convocamos as diferenças entre os sistemas ordenados (como as empresas) e os sistemas complexos (como as escolas) para apresentar a estrutura que deve presidir à construção de projetos educativos em ambientes complexos: circunstâncias (em vez de diagnósticos), experiências (em vez de atividades), histórias (em vez de metas) e coerência (em vez de visão). Concluímos que, no contexto da complexidade, as escolas requerem que se construam compromissos em vez de projetos educativos. |
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Projetos educativos de escolas complexas: como construir?Projeto educativoTeoria da complexidadeEscolasPolítica educativaEducational projectsComplexity theorySchoolsEducational policyODS::04:Educação de QualidadeODS::10:Reduzir as DesigualdadesEm Portugal, os projetos educativos das escolas foram concebidos como instrumentos de mobilização das comunidades educativas, capazes de influenciar o ensino e aprendizagem, mas, atualmente, seguem lógicas empresariais que esperam que as escolas sejam previsíveis. Contudo, as escolas são ambientes complexos, dados a imprevistos, o que requer instrumentos organizativos diferentes. Então, é necessário resolver este vazio teórico-prático e responder à questão: Como se constroem projetos educativos em escolas complexas? Fazemo-lo, sob a lente da Teoria da Complexidade que, por contradizer as expectativas de certeza e causalidade da modernidade, transtorna instrumentos em uso e reclama por métodos diferentes. Aqui analisamos os seus impactos da complexidade na construção de projetos educativos e convocamos as diferenças entre os sistemas ordenados (como as empresas) e os sistemas complexos (como as escolas) para apresentar a estrutura que deve presidir à construção de projetos educativos em ambientes complexos: circunstâncias (em vez de diagnósticos), experiências (em vez de atividades), histórias (em vez de metas) e coerência (em vez de visão). Concluímos que, no contexto da complexidade, as escolas requerem que se construam compromissos em vez de projetos educativos.In Portugal, schools' educational projects were conceived as instruments for mobilizing educational communities, but, nowadays, they follow business logic that expects schools to be predictable. However, schools are complex environments, given to unpredictability, which requires different organizational tools. So, it is necessary to solve this theoretical-practical void and answer the question: How to build educational projects of complex schools? We do so through the lens of Complexity Theory, which, by contradicting the expectations of certainty and causality of modernity, upsets instruments in use and calls for different methods. Here we analyse the impacts of complexity on the construction of educational projects and call for the differences between the ordered systems (such as companies) and complex systems (such as schools) and then presents the structure that should preside the construction of educational projects in complex environments: circumstances (instead diagnoses), experiences (instead activities), stories (instead quantitative goals) and coherence (instead vision). We conclude that, in the context of complexity, schools require commitments to be built instead of educational projects.Instituto Politécnico de SantarémRepositório AbertoSilva, Nuno Miranda eHenriques, Susana2021-12-28T15:20:57Z20212021-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.2/11563porSilva, N. M., Henriques, S. (2021). Projetos educativos de escolas complexas: como construir?, Interações, 17(58), 256-2811646-2335https://doi.org/10.25755/int.23871info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-11-16T15:39:54Zoai:repositorioaberto.uab.pt:10400.2/11563Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T22:50:56.409655Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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