Quando morrem as metáforas vivas e nascem as metáforas mortas: a rece(p)ção no processo metafórico

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Teixeira, José
Data de Publicação: 2018
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1822/57704
Resumo: As chamadas metáforas vivas sempre foram vistas como diferentes das apelidadas metáforas mortas ou catacreses pela retórica clássica. No entanto, pode haver situações intermédias entre metáforas mortas e vivas, pelo facto de que em cada uso de uma metáfora há (pelo menos) dois sistemas cognitivos em funcionamento, o do emissor e o do recetor. Ora são as possíveis diferenças entre a emissão e a receção que permitem as mutações, as evoluções e o caminho habitual que cada metáfora viva seguirá até se tornar num termo lexical que os falantes poderão deixar de ter de processar como metáfora. Assim, a morte das metáforas vivas não é uma perda, mas um mecanismo de economia linguística através do qual a mente faz rotinas de significado daquilo que era uma ponte construída por uma metáfora. Por isso, neste processo, nunca há perdas, mas eficiência, porque quando morrem as metáforas vivas nascem as metáforas mortas.
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