Metáfora concetual e literariedade: a “Hora” de Fernando Pessoa
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2016 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0807-89672016000100007 |
Resumo: | A análise que apresentamos insere-se no domínio da Linguística Cognitiva e resulta da aplicação dos instrumentos de análise da metáfora poética, propostos por Lakoff e Turner (1989) no âmbito da Teoria da Metáfora Concetual, postulada por Lakoff e Johnson (1980 e 1999) e por Lakoff e Feldman (2006), à metaforização de “hora”, nos poemas ortónimos de Fernando Pessoa (1888-1935), escritos entre 1910 e 1935. Neste texto, apenas iremos utilizar um pequeno corpus do total, constituído por seis excertos de poemas ortónimos nos quais o item lexical “hora” designa metonimicamente a categoria superordenada Tempo, através da metonímia concetual HORA POR TEMPO. As metáforas de “hora” são complexas, o que significa que resultam da combinação hierarquizada de metáforas convencionais de nível específico e genérico que constituem o background sociocultural que constrange a criatividade do poeta e do qual emerge a metaforização de “hora”, realizada com base nos quatro mecanismos concetuais em que assenta a construção da metáfora poética: extensão, elaboração, questionamento e combinação. |
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