Tratamento de otites externas caninas com mel manuka 40%: estudo de casos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Cruz, Marta dos Santos
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10437/8662
Resumo: Nas últimas décadas, o aumento das resistências aos antibióticos no tratamento de infeções nos seres humanos e dos animais tem sido preocupante. Por essa razão, há uma necessidade urgente no uso prudente dos mesmos em ambas as áreas. A medicina natural está a tornar-se uma alternativa cada vez mais viável como substituto da antibioterapia e já existem vários artigos científicos publicados que o comprovam. Em medicina veterinária, as otites externas caninas são a principal causa de procura de cuidados veterinários pelos tutores e a mais frequente afeção com recidivas. O seu tratamento baseia-se no uso de antibioterapia tópica, mas na maior parte dos casos não são realizados exames complementares para diagnóstico definitivo dos microrganismos (e.g, bactérias, leveduras) envolvidos. Muitas vezes as otites são recidivantes e os tratamentos sucessivos sem a realização de mais exames de diagnóstico pode causar resistências. Recentemente, Maruhashi et al (2016) comprovou que o uso de um gel à base de mel para otites externas caninas é eficaz no tratamento contra bactérias e/ou leveduras. Com esta conclusão, este estudo pretende perceber se o uso de mel manuka a 40% terá a mesma eficácia. Foram incluídos canídeos com sinais clínicos e achados citológicos compatíveis com otite externa e foram excluídos animais com corpos estranhos, sem membrana timpânica e tumores auriculares. Com os 8 animais neste estudo de casos, os resultados obtidos foram conclusivos que é necessário adicionar outros compostos que modifiquem a viscosidade do preparado e outras substâncias que ajudam na cicatrização da pele e existir maior número de exclusão e de casos nos quais deverá existir uma separação do tipo de microrganismo e o tipo de otite (aguda ou crónica).
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