A regência da Infanta Isabel Maria (1826-1828)

• Autor(a) principal: Matos, Liliana Sofia Micaelo de
• Data de Publicação: 2018
• Tipo de documento: Dissertação
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
• Texto Completo: http://hdl.handle.net/10071/18722
• topic: História contemporânea; Monarquia constitucional; Lutas políticas; Portugal -- 1826-1828; Constitucional letter; Infant, D. Isabel Maria; D. Pedro; Constitution; Regency

A Europa do século XIX foi palco de grandes transformações políticas, que chegando a Portugal deixaram a sociedade política dividida entre absolutistas e liberais. D. João VI conseguiu equilibrar, desde o seu regresso do Brasil em 1821, as duas correntes de modo a que os seus partidários não partissem para o confronto bélico. O monarca controlou os golpes de Estado da Vila-Francada, em 1823, e o da Abrilada, em 1824, e afastou o seu filho D. Miguel, visto como o líder do partido absolutista. O rei morre em 1826 deixando a regência de Portugal a cargo de uma das filhas, a infanta D. Isabel Maria. Quem lhe sucede no trono é o seu filho Pedro, que a partir do Brasil, outorga uma carta constitucional e abdica na sua filha mais velha, D. Maria da Glória. Esta dissertação analisa o ambiente político vivido em Portugal, entre 1826 e 1828, e as dificuldades que a infanta D. Isabel Maria enfrentou para sustentar as ordens do novo monarca, que encontraram oposição no seio do governo português e provocaram revoltas armadas por todo o país.