Ainda a discutir o cânone? Vozes sobre/de autores.
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2021 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10174/34316 https://doi.org/Costa, P. (2021). Ainda a discutir o cânone? Vozes sobre/de autores. Poiésis, 15(27), páginas 5-18. https://doi.org/10.19177/prppge.v15e2720215-18. https://doi.org/10.19177/prppge.v15e2720215-18 |
Resumo: | Começaremos, neste texto, por refletir sobre o estatuto dos textos a partir do conceito de campo literário, tal como entendido por Pierre Bourdieu, como espaço no qual a escassez do tipo de capital em jogo é geradora de forças que, por seu turno, irão atuar sobre os seus integrantes, segundo as posições que ocupam e segundo a forma como concorrem para conseguir ocupar, manter ou transformar essas posições. Procuraremos articular esta perspetiva com o processo de constituição do cânone literário. Na tensão entre instâncias internas e externas de validação/valoração dos textos, elegemos a atribuição do prémio Nobel como exemplo de realidade na qual a tensão referida se manifesta de forma clara. Assim, ao mesmo tempo que analisaremos os critérios apresentados para a atribuição do prémio a um determinado escritor, tomaremos os textos que alguns dos escritores produziram nas palestras proferidas aquando da aceitação do prémio, procurando destacar o modo como neles emergem o seu entendimento das funções da literatura e da leitura enquanto atividade eminentemente humana/humanizadora. |
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