Atividade física adaptada em crianças com perturbação do espetro do autismo

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Santos, Sérgio Bruno de Oliveira
Data de Publicação: 2016
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10348/5908
Resumo: Este estudo teve como objetivo verificar quais as alterações psicomotoras provocadas em oito alunos com Perturbação do Espetro do Autismo. Foram lecionadas um conjunto de aulas de Atividade Física Adaptada, durante 8 semanas. Após o período de intervenção, observaram-se diferenças estatisticamente significativas nas variáveis Antropométricas de Peso e Altura (P≤0,05). Antes e após as 8 semanas de intervenção foi aplicada a Bateria de Testes Vítor da Fonseca, avaliando-se: Tonicidade, Equilíbrio, Lateralidade, Noção do Corpo, Estruturação Espácio-Temporal, Praxia Fina e Praxia Global. Durante as aulas de Atividade Física Adaptada os alunos realizaram exercícios, tais como: ativação geral; percursos na escola, corrida com tarefas e obstáculos, circuito de coordenação motora geral, corrida com tarefa simples, exercícios de perícias e manipulações, circuito com saltos de transposição, exercícios de deslocamentos e equilíbrio, saltos na vertical, coordenação oculo-manual / oculo-pedal; coordenação visuo-motora, corrida com arcos e deslocamentos sobre círculos. No pós-teste verificaram-se aumentos na performance nas seguintes variáveis – Índice de Massa Corporal (P=0,944), Tonicidade (P=0,564), Equilíbrio (P=0,317), Lateralidade (P=1,000), Noção do Corpo (P=0,317), Estruturação Espácio-Temporal (P=1,000), Praxia Fina (P=1,000) e Praxia Global (P=0,317) - embora não tenham sido significativas. De igual forma é importante realçar as dificuldades inerentes do grupo ser constituído por crianças com Perturbação do Espetro do Autismo, que por si só, é um handicap a serem produzidas mudanças evidentes após pouco tempo de exercitação física, e que vários estudos fazem referência. Desta forma, de acordo com os nossos resultados, concluímos que as crianças com autismo melhoram significativamente em aspetos relacionados com a antropometria e que poderão influenciar a melhoria da performance física. No entanto, a estimulação físico-motora requer um período de intervenção prolongado, dadas as divergências motoras e dificuldades de aprendizagem e assimilação dos exercícios.
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