A prática do aleitamento materno exclusivo na área de abrangência de um Centro de Saúde da Zona Centro

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Andrade, Elisabete R F
Data de Publicação: 2014
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10314/2075
Resumo: O aleitamento materno exclusivo é definido pela OMS (2001), quando o bebé recebe apenas leite materno (da mãe ou de outra pessoa) diretamente da mama ou extraído dela, e nenhum outro líquido ou sólido à exceção de suplementos vitamínicos ou medicamentos. Vários organismos defendem que a duração do AME durante os seis meses, em detrimento dos três a quatro meses, permite um desenvolvimento ótimo do recém-nascido e deve ser promovido. Com a realização deste estudo pretende-se determinar a prevalência e a duração do AME na área de abrangência do centro de saúde de Belmonte e conhecer os fatores favoráveis e os que interferem com a prática do AME. Para atingir os objetivos definiu-se um estudo descritivo simples, recorrendo-se à abordagem qualitativa. Recorreu-se a uma amostra por conveniência, constituída por um total de dez mães cujos bebés nasceram entre Maio e Julho 2013. Procedeu-se ao acompanhamento dos bebés durante os três meses seguintes realizando-se colheitas de dados entre Agosto 2013 e Janeiro 2014, utilizando a entrevista semiestruturada. Os resultados revelam que a prevalência do AME ao quarto, ao quinto e ao sexto mês foi, respetivamente, de 90%, 50% e 20%. Relativamente à duração do AME, 10% das mães deixou de amamentar em exclusividade entre os três e os quatro meses, 30% entre os quatro e os cinco meses, entre os cinco e os seis meses, 40% e a partir dos seis meses, 20%. Os benefícios para a saúde do bebé foram os motivos mais frequentes apontados para a prática do AME. O apoio profissional foi destacado como favorecedor do AME, na figura do médico de família e enfermeiro do centro de saúde. Foi referida a importância da família, com destaque para a avó materna, no entanto, os restantes familiares, foram referidos como incentivadores ao abandono do AME. O cônjuge foi referenciado como facilitador da prática do AME. As dificuldades referidas durante a amamentação prendem-se com a pega incorreta, as mamadas frequentes, a mastite e o mamilo plano ou invertido, sobressaindo também as críticas e a pressão social para a introdução de novos alimentos. Aos quatro meses foram apontados diversos motivos para a introdução de leite adaptado, relacionados com a convicção de leite insuficiente, o choro do bebé e o cansaço da mãe. Aos cinco e aos seis meses o motivo mais evidenciado para o abandono do AME foi maioritariamente o regresso das participantes ao trabalho, tendo sido também referido, a necessidade da adaptação do bebé a novos alimentos.
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