Consumo de café : riscos e benefícios
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2013 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10316/47914 |
Resumo: | Trabalho final de mestrado integrado em Medicina área científica de Nutrição Clínica, apresentado á Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra |
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Consumo de café : riscos e benefíciosCafeínaNutriçãoStresse oxidativoDiabetes mellitusDoenças cardiovascularesDomínio/Área Científica::Ciências MédicasTrabalho final de mestrado integrado em Medicina área científica de Nutrição Clínica, apresentado á Faculdade de Medicina da Universidade de CoimbraO café é, a seguir à água, a bebida mais consumida em todo o mundo com um consumo per capita de 11.5 kg nos países industrializados. Consumido pelo seu efeito estimulante ou apenas pelo seu aroma, a verdade é que um terço da população mundial bebe café numa quantidade superior a qualquer outra bebida. A sua popularidade associada à importância económica que representa, explica a crescente investigação científica desenvolvida nas últimas décadas com enfoque nos efeitos a nível da saúde humana. Continuam a existir controvérsias quanto aos benefícios e riscos associados ao seu consumo. No entanto, nas últimas décadas têm-se multiplicado os estudos que suportam o seu potencial contributo na promoção da saúde e a sua associação à redução do risco de várias doenças crónicas. O café é uma mistura química complexa, composta por mais de 1000 estruturas químicas diferentes responsáveis pelos efeitos biológicos verificados nos consumidores habituais. Além da cafeína, outros constituintes têm revelado propriedades antioxidante e anticancerígena incluindo o ácido clorogénico e os produtos da sua degradação. Outros compostos biologicamente ativos são o cafestol e o caveol, diterpenos implicados no aumento dos níveis de colesterol verificado nos consumidores de café não filtrado. Os resultados dos estudos epidemiológicos sugerem que o consumo de café possa prevenir o aparecimento de algumas doenças crónicas, nomeadamente a Diabetes Mellitus tipo 2, a doença de Parkinson e as hepatopatias (cirrose e o hepatocarcinoma). A maioria dos estudos prospetivos de coorte não prova a existência de um aumento da incidência de patologia cardiovascular. No entanto, o consumo de café está a associado ao aumento de alguns fatores de risco para doença cardiovascular como são os níveis elevados de homocisteína e de LDL. O aumento da tensão arterial verificado é relativamente reduzido e não pode ser atribuído exclusivamente à cafeína. A associação negativa entre o café e o risco de desenvolver Diabetes Mellitus tipo 2 está bem estabelecida do ponto de vista epidemiológico apesar dos mecanismos subjacentes a esta proteção não estarem ainda bem estabelecidos. Para alguns tumores verifica-se uma redução de risco nos consumidores de café. Face à luz dos conhecimentos científicos atuais, é possível afirmar que o consumo moderado de 3/4 porções de café por dia (300-400 mg de cafeína), quando enquadrado num contexto de hábitos de vida saudáveis, demonstra benefícios para a saúde humana.Besides water, coffee is the most consumed beverage in the world with a consumption of 11.5 Kg per capita in industrialized countries. Being consumed by its stimulating effect or just for its aroma, the truth is that a third of the world’s population drinks coffee in an amount greater than any other beverage. Its popularity in association with the economic importance that it represents is responsible for the scientific research developed in recent decades and that focus on the effects of coffee on human health. Controversies still exist about the benefits and the risks associated with its consumption. However, in recent decades the studies that support its potential contribution in promoting health and its association with reduced risk of several chronic diseases have multiplies. Coffee is a complex chemical mixture, composed of more than 1000 different chemical structures responsible for the biological effects observed in consumer behaviour. Besides caffeine, other constituents have shown antioxidant and anticancer properties, including chlorogenic acid and its degradation products. Other biologically active compounds are cafestol and kahweol, diterpenos that are implicated in increased levels of cholesterol observed in unfiltered coffee consumers. The results of epidemiological studies suggest that coffee consumption can prevent the onset of some chronic diseases, including type 2 diabetes mellitus, Parkinson´s disease and liver disease (cirrhosis and liver cancer). Most of prospective studies haven´t proved yet the existence of an increased incident of cardiovascular diseases. However, it’s believed that the consumption of coffee is associated with increased risk factors for cardiovascular diseases such as high levels of homocysteine and LDL. The increase in blood pressure that is observed in several studies is relatively small and cannot be exclusively attributed to caffeine. The negative association between coffee and the risk of developing type 2 Diabetes is well established from as epidemiological point of view, although the mechanisms underlying this protection are not well established yet. Some cancers have shown a risk reduction association with coffee consumption. According to current scientific knowledge, we can say that moderate consumption of 3/4 cups of coffee per day (300-400 mg of caffeine), when framed in the context of healthy life, demonstrates benefits to human health2013-03info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesishttp://hdl.handle.net/10316/47914http://hdl.handle.net/10316/47914porSousa, José Duarte Pitainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2022-01-20T17:48:43Zoai:estudogeral.uc.pt:10316/47914Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T20:45:23.988258Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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