Segurança internacional

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Silvestre, Ricardo
Data de Publicação: 2021
Outros Autores: Romão, Ana, Roque, Sónia, Saraiva, Maria Francisca, Feller, Jennifer, Narciso, Inês, Costa, Ana, Vieira, Melissa Fonseca, Ribeiro, Inês Marques
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.26/37078
Resumo: A interdependência económica pode aprofundar relações económicas quando existem ganhos recíprocos. No entanto, uma assimetria na interdependência causa problemas para a defesa dos Estados, criando um dilema de segurança e o assumir de posições de realismo ofensivo ou defensivo. Este dilema, normalmente inserido na perspetiva de integridade territorial e soberania também se aplica no quadro das relações internacionais. Um dos propósitos da política energética da União Europeia é assegurar a segurança do aprovisionamento energético da União. Para o continente europeu, a Rússia não só continuará a ser um dos principais fornecedores de gás natural, como inclusive tem alargado a sua rede de abastecimento, tanto a norte como a sul da Europa. Para a União Europeia diversificar o seu mix energético, uma aposta natural é o gás natural liquefeito. Portugal pode desempenhar um papel fundamental nesse processo ao estar geograficamente numa posição privilegiada podendo garantir a diversificação e independência energética, e com isso atenuar o dilema de segurança
id RCAP_4d44f5a94a25f65f00490e7dd6697b2a
oai_identifier_str oai:comum.rcaap.pt:10400.26/37078
network_acronym_str RCAP
network_name_str Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
repository_id_str 7160
spelling Segurança internacionalA importância de Portugal na independência energética e dilema de segurança da União EuropeiaThe cultural impact of UNSC resolution 1325 : fictional representations of wartime sexual violenceA Agenda Mulheres, Paz e Segurança : o papel do Conselho de Direitos Humanos na promoção da perspetiva de género em situações de conflito armado internoO futuro da cooperação da União Europeia para a equidade de género em ÁfricaO público não quer a verdade, mas a mentira que mais lhe agrade : fatores de vulnerabilidade da sociedade portuguesa à desinformaçãoO mecanismo europeu de apoio à paz no reforço da União Europeia como ator securitárioUnião Europeia (a partir de 1993)ONUPECSDSegurança internacionalRelações económicasPolítica energéticaSegurança energéticaRecursos energéticosGás naturalResoluçõesGéneroMulheresViolência sexualGuerraCinemaDireitos humanosProtecçãoConflitos armadosCooperaçãoIgualdadeMulheres, paz e segurançaSociedadeDesinformaçãoÁfricaRússiaPortugalA interdependência económica pode aprofundar relações económicas quando existem ganhos recíprocos. No entanto, uma assimetria na interdependência causa problemas para a defesa dos Estados, criando um dilema de segurança e o assumir de posições de realismo ofensivo ou defensivo. Este dilema, normalmente inserido na perspetiva de integridade territorial e soberania também se aplica no quadro das relações internacionais. Um dos propósitos da política energética da União Europeia é assegurar a segurança do aprovisionamento energético da União. Para o continente europeu, a Rússia não só continuará a ser um dos principais fornecedores de gás natural, como inclusive tem alargado a sua rede de abastecimento, tanto a norte como a sul da Europa. Para a União Europeia diversificar o seu mix energético, uma aposta natural é o gás natural liquefeito. Portugal pode desempenhar um papel fundamental nesse processo ao estar geograficamente numa posição privilegiada podendo garantir a diversificação e independência energética, e com isso atenuar o dilema de segurançaA RCSNU 1325, que defende a integração de género em operações de consolidação de paz, reconhece o elevado impacto dos conflitos armados em mulheres e crianças. Embora a RCSNU 1325 inclua as diferentes formas de guerra afetando mulheres e crianças, este artigo incide no tópico da violência sexual contra mulheres e crianças em zonas de conflitos militares. Através da análise de dois estudos de caso, o artigo oferece uma visão global das representações de violência sexual no cinema mainstream de guerra. O artigo pretende demonstrar como as representações ficcionais de violência sexual em contextos de guerra têm contribuído para a construção de uma perspetiva Ocidental acerca deste assunto. Este artigo irá explorar a progressão, e desafios futuros, das representações ficcionais de violência sexual em contexto de guerra de forma a verificar de que forma as produções culturais Ocidentais têm acompanhado a RCSNU 1325.Neste artigo procuramos analisar o papel do Conselho de Direitos Humanos na promoção e proteção dos direitos das mulheres em situações de conflito armado interno. As autoras argumentam que os órgãos de direitos humanos das Nações Unidas têm um papel fundamental na promoção e garantia do cumprimento destes direitos em contextos complexos como os que decorrem das situações de conflito armado. Neste sentido analisamos o trabalho dos Procedimentos Especiais do Conselho e o trabalho do Conselho nas suas sessões regulares e especiais tendo em atenção os direitos e a proteção das mulheres nestas situações, o que permite implementar na prática a Agenda Mulheres, Paz e Segurança do Conselho de Segurança das Nações Unidas. O objetivo das autoras consiste em analisar a evolução normativa que se tem verificado nos níveis de proteção e promoção dos direitos das mulheres e o modo como estes estão ligados ainda a conceções de género pré-existentes.A ligação da Europa a África é profunda, multidimensional e de caráter estratégico em domínios como a segurança, o fenómeno migratório, as alterações climáticas, a transição digital ou a energia. O futuro de ambos os continentes está intimamente interdependente. Num contexto mundial extremamente complexo, a União Europeia (UE) tem o mérito de continuar a promover uma agenda para impulsionar a equidade de género, incluindo os seus parceiros africanos. A paridade entre sexos é condição sine qua non para alcançar sociedades desenvolvidas e resilientes. Para alcançar resultados sustentáveis, a UE deve repensar o modelo dos seus mecanismos de cooperação com África, incluindo os Planos de Ação para o Género, Gender Action Plans (GAP), na sigla em inglês. Sem esta mudança de paradigma, não haverá sucesso a longo prazo para o caminho da verdadeira igualdade em benefício das sociedades africanas.A complexidade da desinformação exige uma análise e uma resposta multidisciplinar, sustentada na identificação de fatores de risco e na sua mitigação. Para além dos contextos económico-sociais que permeiam a recetividade das populações à desinformação, como acontece atualmente em contexto de pandemia, identificaram-se três áreas de atuação preferencial onde as políticas públicas poderão ter um impacto direto e positivo: 1) no âmbito das caraterísticas da população, promovendo a literacia digital, sobretudo entre grupos mais vulneráveis; 2) nos índices de confiança destes grupos na comunicação social e nas instituições oficiais; 3) nas ações diretas destas instituições que visem conhecer o fenómeno para o regular de forma sustentada. Em Portugal, assiste-se a um desfasamento entre, por um lado, o desenvolvimento tecnológico das instituições e o uso cada vez mais frequente da Internet e, por outro lado, o conhecimento real dos utilizadores sobre os riscos e as vulnerabilidades da navegação online e particularmente nas redes sociais, nomeadamente sobre a desinformação. Apesar de os índices de confiança na comunicação social e nas instituições ligadas à ciência permanecerem elevados, apresenta-se como forte vulnerabilidade os baixos níveis relativamente às instituições governamentais. Por fim, reconhecendo esforços realizados no sentido de acompanhar algumas iniciativas europeias, em Portugal falta legislação e investimento em investigação sobre a desinformação e os projetos promovidos não têm ainda resultados práticos que façam face às vulnerabilidades detetadas. Perspetivar a evolução e agir para minimizar o potencial impacto desta ameaça contribuirão para proteger os portugueses e as instituições, salvaguardando competências e acesso a informação de qualidade que são condição necessária para uma democracia saudável.Num contexto global volátil, a União Europeia tem procurado reforçar as suas capacidades de forma a promover a prevenção de conflitos, a consolidação de paz e o reforço da segurança internacional. Contudo, muito embora disponha atualmente de mecanismos para a gestão de crises e prevenção de conflitos, estes não se têm mostrado suficientes ou inteiramente eficazes. O Mecanismo Europeu de Apoio à Paz (MEAP) surge enquanto tentativa de consolidar o papel da UE como ator securitário global, por via do financiamento direto de operações militares. Este artigo analisa a sua criação e o papel que se prevê que venha a desempenhar no contexto da PCSD, proporcionando o necessário enquadramento no âmbito de experiências similares anteriores. Apesar dos desafios impostos pela sua criação, o MEAP representa um forte compromisso da UE com a consolidação da paz e reforço da segurança a nível global.Instituto da Defesa NacionalRepositório ComumSilvestre, RicardoRomão, AnaRoque, SóniaSaraiva, Maria FranciscaFeller, JenniferNarciso, InêsCosta, AnaVieira, Melissa FonsecaRibeiro, Inês Marques2021-07-13T15:16:14Z2021-042021-04-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfapplication/pdfapplication/pdfapplication/pdfapplication/pdfapplication/pdfapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.26/37078por0870-757Xinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-11-10T11:57:25Zoai:comum.rcaap.pt:10400.26/37078Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T22:37:45.592438Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
dc.title.none.fl_str_mv Segurança internacional
A importância de Portugal na independência energética e dilema de segurança da União Europeia
The cultural impact of UNSC resolution 1325 : fictional representations of wartime sexual violence
A Agenda Mulheres, Paz e Segurança : o papel do Conselho de Direitos Humanos na promoção da perspetiva de género em situações de conflito armado interno
O futuro da cooperação da União Europeia para a equidade de género em África
O público não quer a verdade, mas a mentira que mais lhe agrade : fatores de vulnerabilidade da sociedade portuguesa à desinformação
O mecanismo europeu de apoio à paz no reforço da União Europeia como ator securitário
title Segurança internacional
spellingShingle Segurança internacional
Silvestre, Ricardo
União Europeia (a partir de 1993)
ONU
PECSD
Segurança internacional
Relações económicas
Política energética
Segurança energética
Recursos energéticos
Gás natural
Resoluções
Género
Mulheres
Violência sexual
Guerra
Cinema
Direitos humanos
Protecção
Conflitos armados
Cooperação
Igualdade
Mulheres, paz e segurança
Sociedade
Desinformação
África
Rússia
Portugal
title_short Segurança internacional
title_full Segurança internacional
title_fullStr Segurança internacional
title_full_unstemmed Segurança internacional
title_sort Segurança internacional
author Silvestre, Ricardo
author_facet Silvestre, Ricardo
Romão, Ana
Roque, Sónia
Saraiva, Maria Francisca
Feller, Jennifer
Narciso, Inês
Costa, Ana
Vieira, Melissa Fonseca
Ribeiro, Inês Marques
author_role author
author2 Romão, Ana
Roque, Sónia
Saraiva, Maria Francisca
Feller, Jennifer
Narciso, Inês
Costa, Ana
Vieira, Melissa Fonseca
Ribeiro, Inês Marques
author2_role author
author
author
author
author
author
author
author
dc.contributor.none.fl_str_mv Repositório Comum
dc.contributor.author.fl_str_mv Silvestre, Ricardo
Romão, Ana
Roque, Sónia
Saraiva, Maria Francisca
Feller, Jennifer
Narciso, Inês
Costa, Ana
Vieira, Melissa Fonseca
Ribeiro, Inês Marques
dc.subject.por.fl_str_mv União Europeia (a partir de 1993)
ONU
PECSD
Segurança internacional
Relações económicas
Política energética
Segurança energética
Recursos energéticos
Gás natural
Resoluções
Género
Mulheres
Violência sexual
Guerra
Cinema
Direitos humanos
Protecção
Conflitos armados
Cooperação
Igualdade
Mulheres, paz e segurança
Sociedade
Desinformação
África
Rússia
Portugal
topic União Europeia (a partir de 1993)
ONU
PECSD
Segurança internacional
Relações económicas
Política energética
Segurança energética
Recursos energéticos
Gás natural
Resoluções
Género
Mulheres
Violência sexual
Guerra
Cinema
Direitos humanos
Protecção
Conflitos armados
Cooperação
Igualdade
Mulheres, paz e segurança
Sociedade
Desinformação
África
Rússia
Portugal
description A interdependência económica pode aprofundar relações económicas quando existem ganhos recíprocos. No entanto, uma assimetria na interdependência causa problemas para a defesa dos Estados, criando um dilema de segurança e o assumir de posições de realismo ofensivo ou defensivo. Este dilema, normalmente inserido na perspetiva de integridade territorial e soberania também se aplica no quadro das relações internacionais. Um dos propósitos da política energética da União Europeia é assegurar a segurança do aprovisionamento energético da União. Para o continente europeu, a Rússia não só continuará a ser um dos principais fornecedores de gás natural, como inclusive tem alargado a sua rede de abastecimento, tanto a norte como a sul da Europa. Para a União Europeia diversificar o seu mix energético, uma aposta natural é o gás natural liquefeito. Portugal pode desempenhar um papel fundamental nesse processo ao estar geograficamente numa posição privilegiada podendo garantir a diversificação e independência energética, e com isso atenuar o dilema de segurança
publishDate 2021
dc.date.none.fl_str_mv 2021-07-13T15:16:14Z
2021-04
2021-04-01T00:00:00Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/10400.26/37078
url http://hdl.handle.net/10400.26/37078
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv 0870-757X
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
application/pdf
application/pdf
application/pdf
application/pdf
application/pdf
application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Instituto da Defesa Nacional
publisher.none.fl_str_mv Instituto da Defesa Nacional
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
instacron:RCAAP
instname_str Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
instacron_str RCAAP
institution RCAAP
reponame_str Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
collection Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
repository.name.fl_str_mv Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1799134936640258048