Avaliação Externa das Escolas

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Silva, João José Bernardes e
Data de Publicação: 2021
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.8/5777
Resumo: “Os processos de avaliação externa e de autoavaliação são apontados como instrumentos decisivos para a melhoria da qualidade do serviço educativo” (Correia et al., 2015, p. 100). Estes seguem duas linhas de abordagem, nomeadamente avaliar para a melhoria (school improvement) e avaliar para a prestação de contas (school accountability). A reforçar esta linha de pensamento temos as palavras de Pacheco (2014) quando afirma que a “avaliação externa tem como um dos seus principais objetivos promover uma educação de qualidade” (p. 20). Mas será que estes desígnios da Avaliação Externa das Escolas estão a ser alcançados? O presente estudo analisou as principais tendências de evolução de desempenho das escolas, entre os dois primeiros ciclos de AEE, com base nas asserções de Pontos Fortes e Áreas de Melhoria. A proximidade geográfica determinou a escolha do universo deste estudo, em que centrámos a análise nas escolas da área de influência do CFAE Centro-Oeste. A análise documental dos relatórios de escola da AEE, da responsabilidade da IGE/IGEC, constituiu-se como a principal fonte informativa, num estudo de caracter qualitativo e quantitativo. Pretende-se que a AEE seja um processo indutor de uma cultura de escola em que a melhoria é o seu desígnio maior. Mas, efetivamente, qual foi a evolução qualitativa das escolas do 1.º para o 2.º Ciclo de AEE? À medida que os ciclos avaliativos se vão sucedendo é expectável que o número de Pontos Fortes das escolas aumente e o número de Áreas de Melhoria diminua e que a diferença entre estes dois indicadores aumente no sentido positivo. É nesta diferença entre o número de Pontos Fortes e de Áreas de Melhoria que podemos perceber qual o sentido da evolução do desempenho das escolas nos processos de AEE. Os resultados deste estudo revelam que em metade das escolas analisadas se manteve a diferença entre o número de pontos fortes e o número de áreas de melhoria. Nas restantes escolas verifica-se uma regressão nesta diferença. Esta conclusão confronta-nos com uma realidade que é díspar dos objetivos do processo de AEE, principalmente no que toca ao “school improvement”.
id RCAP_4d6b701d6bcd7a2ffbec53c21ccadc7b
oai_identifier_str oai:iconline.ipleiria.pt:10400.8/5777
network_acronym_str RCAP
network_name_str Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
repository_id_str 7160
spelling Avaliação Externa das EscolasPontos Fortes e Áreas de Melhoria nas Unidades Orgânicas do CFAE Centro-OesteGestão EscolarSupervisão escolarAvaliaçãoAvaliação externaDomínio/Área Científica::Ciências Sociais::Ciências da Educação“Os processos de avaliação externa e de autoavaliação são apontados como instrumentos decisivos para a melhoria da qualidade do serviço educativo” (Correia et al., 2015, p. 100). Estes seguem duas linhas de abordagem, nomeadamente avaliar para a melhoria (school improvement) e avaliar para a prestação de contas (school accountability). A reforçar esta linha de pensamento temos as palavras de Pacheco (2014) quando afirma que a “avaliação externa tem como um dos seus principais objetivos promover uma educação de qualidade” (p. 20). Mas será que estes desígnios da Avaliação Externa das Escolas estão a ser alcançados? O presente estudo analisou as principais tendências de evolução de desempenho das escolas, entre os dois primeiros ciclos de AEE, com base nas asserções de Pontos Fortes e Áreas de Melhoria. A proximidade geográfica determinou a escolha do universo deste estudo, em que centrámos a análise nas escolas da área de influência do CFAE Centro-Oeste. A análise documental dos relatórios de escola da AEE, da responsabilidade da IGE/IGEC, constituiu-se como a principal fonte informativa, num estudo de caracter qualitativo e quantitativo. Pretende-se que a AEE seja um processo indutor de uma cultura de escola em que a melhoria é o seu desígnio maior. Mas, efetivamente, qual foi a evolução qualitativa das escolas do 1.º para o 2.º Ciclo de AEE? À medida que os ciclos avaliativos se vão sucedendo é expectável que o número de Pontos Fortes das escolas aumente e o número de Áreas de Melhoria diminua e que a diferença entre estes dois indicadores aumente no sentido positivo. É nesta diferença entre o número de Pontos Fortes e de Áreas de Melhoria que podemos perceber qual o sentido da evolução do desempenho das escolas nos processos de AEE. Os resultados deste estudo revelam que em metade das escolas analisadas se manteve a diferença entre o número de pontos fortes e o número de áreas de melhoria. Nas restantes escolas verifica-se uma regressão nesta diferença. Esta conclusão confronta-nos com uma realidade que é díspar dos objetivos do processo de AEE, principalmente no que toca ao “school improvement”.Barreto, Maria Antónia Belchior FerreiraIC-OnlineSilva, João José Bernardes e2021-05-12T14:24:53Z2021-01-142021-01-14T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.8/5777TID:202722864porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2024-01-17T15:51:42Zoai:iconline.ipleiria.pt:10400.8/5777Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T01:49:09.329661Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
dc.title.none.fl_str_mv Avaliação Externa das Escolas
Pontos Fortes e Áreas de Melhoria nas Unidades Orgânicas do CFAE Centro-Oeste
title Avaliação Externa das Escolas
spellingShingle Avaliação Externa das Escolas
Silva, João José Bernardes e
Gestão Escolar
Supervisão escolar
Avaliação
Avaliação externa
Domínio/Área Científica::Ciências Sociais::Ciências da Educação
title_short Avaliação Externa das Escolas
title_full Avaliação Externa das Escolas
title_fullStr Avaliação Externa das Escolas
title_full_unstemmed Avaliação Externa das Escolas
title_sort Avaliação Externa das Escolas
author Silva, João José Bernardes e
author_facet Silva, João José Bernardes e
author_role author
dc.contributor.none.fl_str_mv Barreto, Maria Antónia Belchior Ferreira
IC-Online
dc.contributor.author.fl_str_mv Silva, João José Bernardes e
dc.subject.por.fl_str_mv Gestão Escolar
Supervisão escolar
Avaliação
Avaliação externa
Domínio/Área Científica::Ciências Sociais::Ciências da Educação
topic Gestão Escolar
Supervisão escolar
Avaliação
Avaliação externa
Domínio/Área Científica::Ciências Sociais::Ciências da Educação
description “Os processos de avaliação externa e de autoavaliação são apontados como instrumentos decisivos para a melhoria da qualidade do serviço educativo” (Correia et al., 2015, p. 100). Estes seguem duas linhas de abordagem, nomeadamente avaliar para a melhoria (school improvement) e avaliar para a prestação de contas (school accountability). A reforçar esta linha de pensamento temos as palavras de Pacheco (2014) quando afirma que a “avaliação externa tem como um dos seus principais objetivos promover uma educação de qualidade” (p. 20). Mas será que estes desígnios da Avaliação Externa das Escolas estão a ser alcançados? O presente estudo analisou as principais tendências de evolução de desempenho das escolas, entre os dois primeiros ciclos de AEE, com base nas asserções de Pontos Fortes e Áreas de Melhoria. A proximidade geográfica determinou a escolha do universo deste estudo, em que centrámos a análise nas escolas da área de influência do CFAE Centro-Oeste. A análise documental dos relatórios de escola da AEE, da responsabilidade da IGE/IGEC, constituiu-se como a principal fonte informativa, num estudo de caracter qualitativo e quantitativo. Pretende-se que a AEE seja um processo indutor de uma cultura de escola em que a melhoria é o seu desígnio maior. Mas, efetivamente, qual foi a evolução qualitativa das escolas do 1.º para o 2.º Ciclo de AEE? À medida que os ciclos avaliativos se vão sucedendo é expectável que o número de Pontos Fortes das escolas aumente e o número de Áreas de Melhoria diminua e que a diferença entre estes dois indicadores aumente no sentido positivo. É nesta diferença entre o número de Pontos Fortes e de Áreas de Melhoria que podemos perceber qual o sentido da evolução do desempenho das escolas nos processos de AEE. Os resultados deste estudo revelam que em metade das escolas analisadas se manteve a diferença entre o número de pontos fortes e o número de áreas de melhoria. Nas restantes escolas verifica-se uma regressão nesta diferença. Esta conclusão confronta-nos com uma realidade que é díspar dos objetivos do processo de AEE, principalmente no que toca ao “school improvement”.
publishDate 2021
dc.date.none.fl_str_mv 2021-05-12T14:24:53Z
2021-01-14
2021-01-14T00:00:00Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/10400.8/5777
TID:202722864
url http://hdl.handle.net/10400.8/5777
identifier_str_mv TID:202722864
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
instacron:RCAAP
instname_str Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
instacron_str RCAAP
institution RCAAP
reponame_str Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
collection Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
repository.name.fl_str_mv Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1799136984734629888