Desafios europeus

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Magalhães, Nuno Pereira de
Data de Publicação: 2020
Outros Autores: Guimarães, Márcio Jorge Ferreira, Rocca, Noemi Maria, Saraiva, Maria Francisca, Rato, Vasco
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.26/35878
Resumo: A União Europeia, Gestão de Conflitos e a Ilusão Normativa A União Europeia (UE) tornou-se recentemente no mais ativo ator de gestão de conflitos, mantendo mais operações do que qualquer outra organização. Houve um total de 13 operações de natureza militar entre 2003 e 2019, implementadas na Europa e África. A retórica ao nível da UE enfatiza não apenas a segurança dos seus membros mas também a importância de normas humanitárias. Será que essas normas têm um efeito impulsionador no lançamento das operações militares da UE? Existe literatura académica que reconhece a relevância das normas, sugerindo que esses fatores têm um impacto impulsionador. Pelo contrário, eu sugiro que a distribuição de poder e a exposição aos efeitos dos conflitos são as condições fundamentais que guiam o lançamento das operações militares da UE.
id RCAP_4d7de5723674ee23279c317cf4190b69
oai_identifier_str oai:comum.rcaap.pt:10400.26/35878
network_acronym_str RCAP
network_name_str Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
repository_id_str 7160
spelling Desafios europeusThe European Union, conflict management, and the normative illusionAutonomização da defesa europeia por via da diferenciação : Cooperação Estruturada e PermanenteThe evolution of the crime-terror nexus in EuropeInterdependência securitária : o caso da proliferação e controlo de armamentos no domínio da inteligência artificialCanários na mina : a democracia, a globalização e o populismoUnião Europeia (a partir de 1993)ONUGestão de crisesDefesa da EuropaCooperação Estruturada PermanenteOperações militaresCriminalidadeTerrorismoGrupos terroristasInteligência artificialControlo de armamentoProliferaçãoPopulismoGlobalizaçãoDemocraciaEUAA União Europeia, Gestão de Conflitos e a Ilusão Normativa A União Europeia (UE) tornou-se recentemente no mais ativo ator de gestão de conflitos, mantendo mais operações do que qualquer outra organização. Houve um total de 13 operações de natureza militar entre 2003 e 2019, implementadas na Europa e África. A retórica ao nível da UE enfatiza não apenas a segurança dos seus membros mas também a importância de normas humanitárias. Será que essas normas têm um efeito impulsionador no lançamento das operações militares da UE? Existe literatura académica que reconhece a relevância das normas, sugerindo que esses fatores têm um impacto impulsionador. Pelo contrário, eu sugiro que a distribuição de poder e a exposição aos efeitos dos conflitos são as condições fundamentais que guiam o lançamento das operações militares da UE.O Tratado de Lisboa previa o estabelecimento da Cooperação Estruturada Permanente (CEP). Em 2017 um conjunto de 25 Estados-membros decidiu aderir de forma conjunta à CEP de modo a facilitar a cooperação no âmbito da defesa. Para isso, os Estados-membros participantes têm colaborado em diversos projetos e setores da defesa com o objetivo gradual de construção defesa comum. A AR/VP é a figura que coordena toda uma orquestra, sintonizada com a Agência Europeia de Defesa e o Serviço Europeu de Ação Externa de modo a que os projetos CEP tenham um bom andamento. Demonstrar-se-á que a RACD, o PDC e o FED são essenciais para que a CEP forneça os ativos necessários para o real impacto nas capacidades de defesa da União. Portugal demostrou ser prudente, mas assertivo neste processo, podendo fornecer importantes contributos no setor industrial e da investigação.A Evolução do Nexo Crime-Terror na Europa Evidências empíricas confirmam que na Europa estão a crescer as ligações entre organizações criminosas (OCs) e grupos terroristas (GTs) – denominado “nexo crime-terror”. Após o fim da Guerra Fria e, particularmente, desde que as operações financeiras mundiais passaram a ser objeto de um maior controlo, o financiamento de ações ilícitas e criminosas passou consequentemente a ser condicionado. Deste facto resultou uma maior aproximação e cooperação entre as OCs e os GTs não apenas em Estados frágeis ou regimes não democráticos, mas nas próprias democracias ocidentais. O artigo analisa ainda o conteúdo das sentenças judiciais sobre a cooperação e colusões entre grupos terroristas e organizações criminosas.Este artigo analisa as dimensões mais obscuras do uso de sistemas de Inteligência Artificial a nível militar, com enfoque particular nos sistemas de armas letais autónomas. Com base na necessidade de regulação destas tecnologias disruptivas ao nível militar, o texto defende a proibição preventiva destes armamentos e faz propostas no sentido de uma regulação global da utilização da Inteligência Artificial em ambiente militar. O artigo argumenta que os sistemas autónomos agravam as dificuldades de gestão dos instrumentos da violência armada, podendo pôr em causa os fundamentos da Estratégia. Defende igualmente a necessidade de promover uma arquitetura de controlo de armamentos global, tendo em conta que hoje já é possível usar aplicações de Inteligência Artificial em todos os domínios operacionais e que estes se encontram cada vez mais interrelacionados.Este artigo avalia as principais causas do surgimento do populismo moderno nos Estados Unidos e nos países-membros da União Europeia. Argumenta-se que o populismo representa uma “forma de fazer política” assente, fundamentalmente, no anti-elitismo. Sugere-se, também, que o populismo deve ser entendido como uma expressão da “resistência cultural” à globalização. Mas o populismo pode corrigir disfuncionalidades gritantes verificadas nas sociedades pluralistas, evitando ruturas com a democraciaInstituto da Defesa NacionalRepositório ComumMagalhães, Nuno Pereira deGuimarães, Márcio Jorge FerreiraRocca, Noemi MariaSaraiva, Maria FranciscaRato, Vasco2021-03-11T12:43:34Z2020-042020-04-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfapplication/pdfapplication/pdfapplication/pdfapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.26/35878por0870-757Xinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-11-10T11:57:24Zoai:comum.rcaap.pt:10400.26/35878Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T22:37:44.881915Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
dc.title.none.fl_str_mv Desafios europeus
The European Union, conflict management, and the normative illusion
Autonomização da defesa europeia por via da diferenciação : Cooperação Estruturada e Permanente
The evolution of the crime-terror nexus in Europe
Interdependência securitária : o caso da proliferação e controlo de armamentos no domínio da inteligência artificial
Canários na mina : a democracia, a globalização e o populismo
title Desafios europeus
spellingShingle Desafios europeus
Magalhães, Nuno Pereira de
União Europeia (a partir de 1993)
ONU
Gestão de crises
Defesa da Europa
Cooperação Estruturada Permanente
Operações militares
Criminalidade
Terrorismo
Grupos terroristas
Inteligência artificial
Controlo de armamento
Proliferação
Populismo
Globalização
Democracia
EUA
title_short Desafios europeus
title_full Desafios europeus
title_fullStr Desafios europeus
title_full_unstemmed Desafios europeus
title_sort Desafios europeus
author Magalhães, Nuno Pereira de
author_facet Magalhães, Nuno Pereira de
Guimarães, Márcio Jorge Ferreira
Rocca, Noemi Maria
Saraiva, Maria Francisca
Rato, Vasco
author_role author
author2 Guimarães, Márcio Jorge Ferreira
Rocca, Noemi Maria
Saraiva, Maria Francisca
Rato, Vasco
author2_role author
author
author
author
dc.contributor.none.fl_str_mv Repositório Comum
dc.contributor.author.fl_str_mv Magalhães, Nuno Pereira de
Guimarães, Márcio Jorge Ferreira
Rocca, Noemi Maria
Saraiva, Maria Francisca
Rato, Vasco
dc.subject.por.fl_str_mv União Europeia (a partir de 1993)
ONU
Gestão de crises
Defesa da Europa
Cooperação Estruturada Permanente
Operações militares
Criminalidade
Terrorismo
Grupos terroristas
Inteligência artificial
Controlo de armamento
Proliferação
Populismo
Globalização
Democracia
EUA
topic União Europeia (a partir de 1993)
ONU
Gestão de crises
Defesa da Europa
Cooperação Estruturada Permanente
Operações militares
Criminalidade
Terrorismo
Grupos terroristas
Inteligência artificial
Controlo de armamento
Proliferação
Populismo
Globalização
Democracia
EUA
description A União Europeia, Gestão de Conflitos e a Ilusão Normativa A União Europeia (UE) tornou-se recentemente no mais ativo ator de gestão de conflitos, mantendo mais operações do que qualquer outra organização. Houve um total de 13 operações de natureza militar entre 2003 e 2019, implementadas na Europa e África. A retórica ao nível da UE enfatiza não apenas a segurança dos seus membros mas também a importância de normas humanitárias. Será que essas normas têm um efeito impulsionador no lançamento das operações militares da UE? Existe literatura académica que reconhece a relevância das normas, sugerindo que esses fatores têm um impacto impulsionador. Pelo contrário, eu sugiro que a distribuição de poder e a exposição aos efeitos dos conflitos são as condições fundamentais que guiam o lançamento das operações militares da UE.
publishDate 2020
dc.date.none.fl_str_mv 2020-04
2020-04-01T00:00:00Z
2021-03-11T12:43:34Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/10400.26/35878
url http://hdl.handle.net/10400.26/35878
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv 0870-757X
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
application/pdf
application/pdf
application/pdf
application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Instituto da Defesa Nacional
publisher.none.fl_str_mv Instituto da Defesa Nacional
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
instacron:RCAAP
instname_str Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
instacron_str RCAAP
institution RCAAP
reponame_str Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
collection Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
repository.name.fl_str_mv Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1799134936619286528