Transição para a Medicina do Adulto: a Visão dos Médicos das Áreas da Pediatria

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Coutinho, Rita Freitas
Data de Publicação: 2015
Outros Autores: Pereira, Ester, Moleiro, Pascoal
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: https://doi.org/10.25754/pjp.2015.4137
Resumo: Introdução: A passagem do adolescente com patologia crónica para a Medicina do Adulto (MA) é simultaneamente o fim inevitável e o início de uma nova etapa.Objetivos: Conhecer a opinião dos pediatras portugueses e outras especialidades pediátricas relativamente à transição/transferência do adolescente com patologia crónica para a MA e suas formas de atuação. Material e Métodos: Estudo transversal descritivo, baseado em dois questionários eletrónicos anónimos disponíveis de 20/07 a 10/08/2011, um relativo à opinião (QO) e outro à atuação (QA) na transição/transferência do adolescente com patologia crónica para a MA.Resultados: Responderam 216 médicos (QO: n=130 e QA: n=86), idade média 40 anos. Do QO: A quase totalidade pensa que se deve preparar a transferência antecipadamente, iniciando-se ≤ 18 anos em 93% e que deve ocorrer ≤ 18 anos em 68%. Consideram o melhor momento para transferir quando se adquire autonomia/maturidade (92%) e se atinge determinada idade (31%). Do QA: A maioria prepara a transferência antecipadamente, preparando e efetuando-a ≤18 anos respetivamente 74% e 57%. Reportaram transferir quando há autonomia/maturidade 73% e se atinge determinada idade 64%. Sentem que a MA não está preparada para o seguimento do adolescente: 81% QO e 49% QA. Dos 216 médicos, apenas 4% referiu existir no local de trabalho um protocolo formal para a transição e 88% considera“muito/extremamente importante” que seja adequadamente realizada.Conclusões: A opinião geral reconhece a pertinência do tema. Contudo não existe uniformidade nas formas de atuação podendo condicionar o sucesso do trabalho iniciado na idade pediátrica.Palavras-chave:adolescente, doença crónica, transição, transferência
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