As Big tech como players do Sistema Financeiro
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2020 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.26/34109 |
Resumo: | Na presente dissertação pretendemos realizar uma revisão de literatura sobre as Big Tech, dando ênfase especial ao seu potencial papel como agente financeiro da comunidade digital. Empresas de base tecnológicas como Alibaba, Amazon, Facebook, Google e Tencent, surgiram e evoluíram de modo exponencial nas últimas duas décadas. Os seus modelos de negócios destas empresas, também conhecidas como “big tech” baseiam-se na oferta de interconetividade entre um grande número de utilizadores, negócios e geografias. Como sucedâneo relevante da sua atividade é o grande volume de dados dos utilizadores dos seus serviços. Isto deve-se a um contexto de elevadas capacidades de processamento e de armazenagem de software que tende a oferecer gamas de serviços relacionais que provocam efeitos trabalho em rede promovendo ciclos virtuosos. A entrada de grandes empresas de base tecnologia ("big techs”) em serviços financeiros sugerem ganhos de eficiência, eficácia, inclusão financeira, e, naturalmente, inclusão social. Contudo os reguladores necessitam de garantir um conjunto de pressupostos que ofereçam iguais oportunidades de responsabilidades entre grandes tecnologias e bancos incumbentes, levando em conta a ampla base de clientes das grandes tecnologias, o acesso a dados, e consequente garantia de confidencialidade e de concorrência a diferentes modelos emergentes de negócios. A entrada das grandes tecnologias apresenta novas e complexas trocas entre estabilidade financeira, concorrência e proteção de dados. |
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