Agricultura familiar e proteção das culturas: abordagens tradicionais e proximidade com práticas de agricultura biológica

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Costa,Cristina Amaro da
Data de Publicação: 2018
Outros Autores: Guiné,Raquel, Correia,Helena Esteves, Costa,Daniela Teixeira, Costa,Telmo, Parente,Cristina, Pais,Celso, Gomes,Mafalda, Aguiar,Ana A. R. M.
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0871-018X2018000500024
Resumo: Desde há quase um século, a proteção das culturas em explorações agrícolas familiares, tem vindo a juntar às práticas tradicionais, meios de proteção curativos para combater pragas, doenças e infestantes, em particular recorrendo ao uso de pesticidas. Estes agricultores assumem grande relevância territorial, económica e social em Portugal e a sociedade procura os seus produtos, em mercados e feiras locais, por entender que estão associados a práticas agrícolas com menores impactos na saúde e no ambiente e se aproximam do modo de produção biológico. Assim, procura-se identificar as práticas agrícolas da agricultura familiar, na componente de proteção das culturas, que podem ter impactos negativos no ambiente e na saúde humana e que se distanciam da agricultura biológica. A partir de um questionário (cheklist), aplicado a 125 agricultores familiares com explorações situadas em Portugal (Viseu, Braga e Barcelos) e Espanha (Pontevedra e Padron), identificaram-se as práticas agrícolas relacionadas com a proteção das culturas. Identificaram-se algumas práticas comuns com a agricultura biológica: diversidade cultural, consociações, rotação de culturas, seleção de variedades resistentes. Outras, como o pousio, intervenções em verde ou luta biotécnica, são utilizadas apenas por alguns agricultores familiares. Por outro lado, a luta química é utilizada pela maioria dos agricultores familiares.
id RCAP_4e28bf04710af06b83ab6dc9d49ba57b
oai_identifier_str oai:scielo:S0871-018X2018000500024
network_acronym_str RCAP
network_name_str Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
repository_id_str 7160
spelling Agricultura familiar e proteção das culturas: abordagens tradicionais e proximidade com práticas de agricultura biológicaitinerário técnicoluta químicameios de lutapesticidaquestionárioDesde há quase um século, a proteção das culturas em explorações agrícolas familiares, tem vindo a juntar às práticas tradicionais, meios de proteção curativos para combater pragas, doenças e infestantes, em particular recorrendo ao uso de pesticidas. Estes agricultores assumem grande relevância territorial, económica e social em Portugal e a sociedade procura os seus produtos, em mercados e feiras locais, por entender que estão associados a práticas agrícolas com menores impactos na saúde e no ambiente e se aproximam do modo de produção biológico. Assim, procura-se identificar as práticas agrícolas da agricultura familiar, na componente de proteção das culturas, que podem ter impactos negativos no ambiente e na saúde humana e que se distanciam da agricultura biológica. A partir de um questionário (cheklist), aplicado a 125 agricultores familiares com explorações situadas em Portugal (Viseu, Braga e Barcelos) e Espanha (Pontevedra e Padron), identificaram-se as práticas agrícolas relacionadas com a proteção das culturas. Identificaram-se algumas práticas comuns com a agricultura biológica: diversidade cultural, consociações, rotação de culturas, seleção de variedades resistentes. Outras, como o pousio, intervenções em verde ou luta biotécnica, são utilizadas apenas por alguns agricultores familiares. Por outro lado, a luta química é utilizada pela maioria dos agricultores familiares.Sociedade de Ciências Agrárias de Portugal2018-12-01info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articletext/htmlhttp://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0871-018X2018000500024Revista de Ciências Agrárias v.41 n.spe 2018reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAPporhttp://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0871-018X2018000500024Costa,Cristina Amaro daGuiné,RaquelCorreia,Helena EstevesCosta,Daniela TeixeiraCosta,TelmoParente,CristinaPais,CelsoGomes,MafaldaAguiar,Ana A. R. M.info:eu-repo/semantics/openAccess2024-02-06T17:02:40Zoai:scielo:S0871-018X2018000500024Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T02:17:38.035946Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
dc.title.none.fl_str_mv Agricultura familiar e proteção das culturas: abordagens tradicionais e proximidade com práticas de agricultura biológica
title Agricultura familiar e proteção das culturas: abordagens tradicionais e proximidade com práticas de agricultura biológica
spellingShingle Agricultura familiar e proteção das culturas: abordagens tradicionais e proximidade com práticas de agricultura biológica
Costa,Cristina Amaro da
itinerário técnico
luta química
meios de luta
pesticida
questionário
title_short Agricultura familiar e proteção das culturas: abordagens tradicionais e proximidade com práticas de agricultura biológica
title_full Agricultura familiar e proteção das culturas: abordagens tradicionais e proximidade com práticas de agricultura biológica
title_fullStr Agricultura familiar e proteção das culturas: abordagens tradicionais e proximidade com práticas de agricultura biológica
title_full_unstemmed Agricultura familiar e proteção das culturas: abordagens tradicionais e proximidade com práticas de agricultura biológica
title_sort Agricultura familiar e proteção das culturas: abordagens tradicionais e proximidade com práticas de agricultura biológica
author Costa,Cristina Amaro da
author_facet Costa,Cristina Amaro da
Guiné,Raquel
Correia,Helena Esteves
Costa,Daniela Teixeira
Costa,Telmo
Parente,Cristina
Pais,Celso
Gomes,Mafalda
Aguiar,Ana A. R. M.
author_role author
author2 Guiné,Raquel
Correia,Helena Esteves
Costa,Daniela Teixeira
Costa,Telmo
Parente,Cristina
Pais,Celso
Gomes,Mafalda
Aguiar,Ana A. R. M.
author2_role author
author
author
author
author
author
author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Costa,Cristina Amaro da
Guiné,Raquel
Correia,Helena Esteves
Costa,Daniela Teixeira
Costa,Telmo
Parente,Cristina
Pais,Celso
Gomes,Mafalda
Aguiar,Ana A. R. M.
dc.subject.por.fl_str_mv itinerário técnico
luta química
meios de luta
pesticida
questionário
topic itinerário técnico
luta química
meios de luta
pesticida
questionário
description Desde há quase um século, a proteção das culturas em explorações agrícolas familiares, tem vindo a juntar às práticas tradicionais, meios de proteção curativos para combater pragas, doenças e infestantes, em particular recorrendo ao uso de pesticidas. Estes agricultores assumem grande relevância territorial, económica e social em Portugal e a sociedade procura os seus produtos, em mercados e feiras locais, por entender que estão associados a práticas agrícolas com menores impactos na saúde e no ambiente e se aproximam do modo de produção biológico. Assim, procura-se identificar as práticas agrícolas da agricultura familiar, na componente de proteção das culturas, que podem ter impactos negativos no ambiente e na saúde humana e que se distanciam da agricultura biológica. A partir de um questionário (cheklist), aplicado a 125 agricultores familiares com explorações situadas em Portugal (Viseu, Braga e Barcelos) e Espanha (Pontevedra e Padron), identificaram-se as práticas agrícolas relacionadas com a proteção das culturas. Identificaram-se algumas práticas comuns com a agricultura biológica: diversidade cultural, consociações, rotação de culturas, seleção de variedades resistentes. Outras, como o pousio, intervenções em verde ou luta biotécnica, são utilizadas apenas por alguns agricultores familiares. Por outro lado, a luta química é utilizada pela maioria dos agricultores familiares.
publishDate 2018
dc.date.none.fl_str_mv 2018-12-01
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0871-018X2018000500024
url http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0871-018X2018000500024
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0871-018X2018000500024
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv text/html
dc.publisher.none.fl_str_mv Sociedade de Ciências Agrárias de Portugal
publisher.none.fl_str_mv Sociedade de Ciências Agrárias de Portugal
dc.source.none.fl_str_mv Revista de Ciências Agrárias v.41 n.spe 2018
reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
instacron:RCAAP
instname_str Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
instacron_str RCAAP
institution RCAAP
reponame_str Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
collection Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
repository.name.fl_str_mv Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1799137269738635264