Criar pontes entre agricultura familiar e biológica através da formação no local de trabalho
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Data de Publicação: | 2016 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.19/4562 |
Resumo: | A agricultura familiar, como forma de garantir a produção agrícola, gerida por uma família com base em mão-de-obra familiar não assalariada, tem um papel fundamental nas zonas rurais. Das 570 milhões de explorações agrícolas do mundo, mais de 500 milhões são explorações familiares. Em Portugal representam 96% das cerca de 280 mil explorações do continente. Diversos modelos de desenvolvimento da agricultura familiar incorporam a agricultura biológica como elemento chave, com impacto direto no aumento do rendimento das famílias. Através da agricultura biológica, assente em princípios como alimentar o solo para nutrir a planta ou manter relações de proximidade com o mercado, a agricultura familiar pode atingir novos patamares de sucesso. O conhecimento e a capacidade técnica são essenciais para a adoção da agricultura biológica, pelo que é essencial identificar as necessidades de formação dos agricultores familiares, de forma a disponibilizar ferramentas de aprendizagem que permitam melhorar a sua capacidade de intervenção e inovação. Assim, caraterizaram-se as práticas agrícolas utilizadas por agricultores familiares dos concelhos de Viseu, Braga e Barcelos e avaliou-se a proximidade com os itinerários técnicos utilizados em agricultura biológica através da aplicação de uma checlist a 30 agricultores de cada concelho, respeitando os seguintes critérios: dimensão da exploração igual ou inferior a 2 hectares, mão-de-obra familiar e rendimento maioritariamente proveniente da exploração. Verificou-se que algumas técnicas adotadas pelos agricultores familiares coincidem com práticas fundamentais em agricultura biológica: diversidade e consociações culturais, rotação de culturas, adição de matéria orgânica de origem animal e vegetal, desfolhas manuais ou utilização de luta física e genética no combate a pragas e doenças. Estes resultados permitirão definir áreas e ferramentas de aprendizagem à distância e em contexto de trabalho (e- e m-learning), que contribuam para capacitar estes agricultores, bem como novos agricultores que queiram converter-se ou iniciar uma exploração em agricultura biológica. |
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A agricultura familiar, como forma de garantir a produção agrícola, gerida por uma família com base em mão-de-obra familiar não assalariada, tem um papel fundamental nas zonas rurais. Das 570 milhões de explorações agrícolas do mundo, mais de 500 milhões são explorações familiares. Em Portugal representam 96% das cerca de 280 mil explorações do continente. Diversos modelos de desenvolvimento da agricultura familiar incorporam a agricultura biológica como elemento chave, com impacto direto no aumento do rendimento das famílias. Através da agricultura biológica, assente em princípios como alimentar o solo para nutrir a planta ou manter relações de proximidade com o mercado, a agricultura familiar pode atingir novos patamares de sucesso. O conhecimento e a capacidade técnica são essenciais para a adoção da agricultura biológica, pelo que é essencial identificar as necessidades de formação dos agricultores familiares, de forma a disponibilizar ferramentas de aprendizagem que permitam melhorar a sua capacidade de intervenção e inovação. Assim, caraterizaram-se as práticas agrícolas utilizadas por agricultores familiares dos concelhos de Viseu, Braga e Barcelos e avaliou-se a proximidade com os itinerários técnicos utilizados em agricultura biológica através da aplicação de uma checlist a 30 agricultores de cada concelho, respeitando os seguintes critérios: dimensão da exploração igual ou inferior a 2 hectares, mão-de-obra familiar e rendimento maioritariamente proveniente da exploração. Verificou-se que algumas técnicas adotadas pelos agricultores familiares coincidem com práticas fundamentais em agricultura biológica: diversidade e consociações culturais, rotação de culturas, adição de matéria orgânica de origem animal e vegetal, desfolhas manuais ou utilização de luta física e genética no combate a pragas e doenças. Estes resultados permitirão definir áreas e ferramentas de aprendizagem à distância e em contexto de trabalho (e- e m-learning), que contribuam para capacitar estes agricultores, bem como novos agricultores que queiram converter-se ou iniciar uma exploração em agricultura biológica. |
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