Conciliação do trabalho com a vida familiar: Articulação dos horários de trabalho dos pais com os horários dos filhos, em Portugal

• Autor(a) principal: Garcia, Catarina Susana Vale de Gato
• Data de Publicação: 2020
• Tipo de documento: Dissertação
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
• Texto Completo: http://hdl.handle.net/10071/21471
• topic: Trabalho; Escola; Família; Pais; Filhos; Horário de trabalho; Work; School; Family; Parents; Children; Schedules

O objetivo desta dissertação foi compreender a conciliação dos horários entre pais e filhos. Através de uma metodologia qualitativa, foram construídos dois questionários. O primeiro questionário foi construído e direcionado para os pais a trabalhar no setor privado e com filhos a frequentar o Ensino Básico. O segundo questionário foi construído e direcionado para crianças a frequentar o 2º e 3º Ciclo do Ensino Básico. No entanto, o questionário das crianças não avançou. A investigação empírica passou por examinar o efeito moderador da Qualidade de Vida no Trabalho na relação entre a Flexibilidade dos Horários dos Pais e a Conciliação dos Horários dos Pais com os Horários dos Filhos (estudo 1); examinar o efeito mediador do Controlo do trabalho por parte da chefia na relação entre a Solidariedade Familiar e a Conciliação do Trabalho com a Vida Familiar (estudo 2); e realizar três análises de associação (estudo 4). Tanto o estudo 1 como o estudo 2, não encontraram efeito moderador nem efeito mediador dos modelos construídos. O estudo 3 identificou duas associações entre duas variáveis: horários dos pais e o acompanhamento das atividades escolares das crianças; associação da escolaridade dos pais e o usufruto do abono de família. No estudo 3, não se conseguiu identificar uma associação entre a tipologia familiar e a conciliação das férias dos pais com as férias dos filhos. Ao utilizar-se uma amostra por conveniência, identificou-se algumas falhas na amostra, que podem significar que os dados inferidos não correspondem à população real.