Leites e Fórmulas Infantis: a realidade portuguesa revisitada em 2012

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Rêgo, Carla
Data de Publicação: 2013
Outros Autores: Teles, Andreia, Nazareth, Margarida, Guerra, António
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: https://doi.org/10.25754/pjp.2013.3076
Resumo: A alimentação e o perfil de crescimento nos primeiros meses/anos de vida são determinantes do estado de saúde futura. O leite materno supre em exclusivo todas as necessidades do lactente durante o 1º semestre de vida e é recomendável que, até ao final do 1º ano, constitua a fonte láctea preferencial enquanto se processa a diversificação alimentar. Para além das vantagens para saúde na dependência da sua composição nutricional, os benefícios na dependência dos componentes bioactivos do leite e do estímulo afectivo/cognitivo consequente ao acto de amamentar tornam-no insubstituível. No entanto, na sua ausência, existem fórmulas infantis que têm sido, ao longo dos anos, sucessivamente modificadas, tendo como objectivo major não apenas a aproximação máxima do leite humano mas, particularmente, a promoção de um perfil de crescimento, de composição corporal e de marcadores bioquímicos e funcionais o mais semelhante ao registado no lactente alimentado com leite materno. À luz do conhecimento actual e suportados nas recomendações das sociedades pediátricas de nutrição e na legislação europeia e nacional, bem como na informação veiculada pela indústria, os autores efectuaram uma revisão relativamente ao número e à composição dos leites e fórmulas infantis existentes no mercado português (87 a 1 de Janeiro de 2013), aos conceitos que suportam as recomendações relativas à sua composição em macro e micronutrientes, bem como à fundamentação da inclusão de nutrientes funcionais ou opcionais. Procedem ainda à classificação em função do grupo etário a que se destinam, bem como à caracterização em fórmulas standard ou fórmulas destinadas a “situações especiais”, especificando as diferenças entre grupos e entre produtos bem como as recomendações relativas à sua prescrição. Muito embora o artigo seja primordialmente centrado nas fórmulas infantis para lactentes, ou seja, recomendadas no primeiro ano de vida (Fórmulas para Lactentes ou 1 e Fórmulas de Transição ou 2), os autores fazem uma breve referência aos “Leites de Crescimento” ou “Leites 3” ou ainda “+ Crescidos”, bem como aos leites com especificações funcionais, chamando particular atenção para a ausência total de regulamentação nesta área.
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