Paralisia do Plexo Braquial. Prevalência e factores de risco
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Data de Publicação: | 2014 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | https://doi.org/10.25754/pjp.2010.4430 |
Resumo: | Objectivos: Determinar a prevalência da paralisia do plexobraquial na população nascida num hospital de apoio perinataldiferenciado da região do Grande Porto, e identificar possíveisfactores de risco associados. Material e métodos: Estudo caso-controlo anichado em estudotransversal de determinação da prevalência dos casos de paralisiado plexo braquial detectados ao nascimento nos anos de 1999--2003. Os casos foram comparados com uma amostra aleatória de60 recém-nascidos contemporâneos (controlos). Foram analisadasvariáveis maternas, variáveis peri-natais e variáveis associadasao recém-nascido, lesões associadas, evolução e tratamento. Resultados: Identificaram-se 15 casos de paralisia do plexo braquialcorrespondendo a uma prevalência de 0.98‰. Identi fi ca -ram-se como factores de risco associados a paralisia do plexobraquial a macrosomia, o parto instrumentado e a presença dedistocia de ombros. Houve um discreto predomínio do sexo masculino(53%), a paralisia de Erb-Duchenne foi a mais frequente(73%) e o lado direito o mais afectado (60%). Como lesões associadasforam encontradas a fractura de clavícula (5 casos), a fracturado úmero e a do parietal (1 caso) e o torcicolo congénito (4casos). Onze crianças (73%) tiveram recuperação total, após tratamentomédico conservador. Dos quatro casos com sequelas,três apresentavam paralisia total do plexo braquial. Conclusão: A prevalência da paralisia do plexo braquial nestapopulação foi semelhante ao observado noutras séries. Confir -mou-se a paralisia de Erb-Duchenne como a mais frequente ede melhor prognóstico. |
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