Comportamento sedentário em adultos mais velhos institucionalizados, com alterações cognitivas, a fragilidade e o medo de queda autorreportado e dos cuidadores

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Nunes, Luana Filipa Nunes
Data de Publicação: 2023
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.26/48701
Resumo: INTRODUÇÃO: As alterações cognitivas estão associadas a um aumento do risco de institucionalização. É nas instituições que o comportamento sedentário (CS) parece ser mais prolongado, agravando nas pessoas com alterações cognitivas. Contudo, a relação entre o tempo em CS, o medo de queda autorreportado, o medo de queda dos cuidadores e a fragilidade não é clara, sendo este o objetivo deste estudo. MÉTODOS: Foi realizado um estudo transversal. O CS (em horas) e o tempo em bouts (minutos) foram calculados através de um registo de atividade e utilizou-se uma pulseira de monitorização, para medição do número de passos diário. O medo de queda foi avaliado pela Escala de Eficácia de Quedas, o medo de queda dos cuidadores através da Escala Numérica e a fragilidade através da Escala de Fragilidade Clínica. RESULTADOS: Participaram 30 adultos mais velhos e 25 cuidadores formais. Não se verificaram correlações significativas entre o CS e o medo de queda autorreportado, dos cuidadores e a fragilidade, na amostra total. Na análise por subgrupos, verificou-se uma correlação significativa entre o CS e a fragilidade, numa das instituições; entre o CS e o medo de queda dos cuidadores, nas pessoas entre os 75 e os 84 anos e nas que apresentavam medo severo de cair; entre tempo em bouts e o medo de queda dos cuidadores no subgrupo com CS entre as 10 e 12h; entre o CS e a fragilidade no subgrupo com CS superior a 12h. CONCLUSÃO: Nesta amostra, os adultos mais velhos institucionalizados com alteração cognitiva mostraram-se sedentários e com longos períodos ininterruptos em CS. O rácio de residentes por AAD, o medo de queda autorreportado e dos cuidadores parece influenciar o tempo em CS. É necessário potenciar ambientes ativos para aumentar as quebras do CS. Investigações futuras são necessárias, dado o tamanho da amostra.
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