Ambiente e linguagem o que é e como dizer Crise ambiental

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Donas, Mário Alberto Duarte
Data de Publicação: 2013
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10451/12334
Resumo: Tese de mestrado, Filosofia, Universidade de Lisboa, Faculdade de Letras, 2014
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spelling Ambiente e linguagem o que é e como dizer Crise ambientalAmbiente - FilosofiaFilosofia da linguagemTeses de mestrado - 2014Tese de mestrado, Filosofia, Universidade de Lisboa, Faculdade de Letras, 2014Neste ensaio sobre “O que é e como dizer Crise Ambiental” partimos de dois modos de dizer “Crise Ambiental”. O primeiro foi mediado pelo paradigma da relação ético-jurídica; o segundo modo inscreve-se na instância cultural que mergulha raízes profundas no húmus do Ser. A questão é: que discurso verbal é mais adequado a traduzir a realidade dessa relação crítica? Procedemos neste trabalho a uma análise sumária em Autores situados em patamares diferentes: i) Em Hume, inaugurando uma nova ontologia da causalidade, anotamos a crítica à lógica dualista de Descartes, abrindo as portas à Linguagem da Imaginação e ao dizer duma nova lógica da Razão, arruinando a lógica predicativa da substância, de base Aristotélica; ii) Em Hegel, como expressão da sua ciência da lógica dialética, o dizer estático desloca-se para o discurso dos silogismos mais adequados à plasticidade do devir e à paciência do conceito; iii) No horizonte do Programa de Hildbert, uma nova lógica surge da Matemática dos conjuntos, e focaliza os caminhos do dizer na pretensão da redução da linguagem a enunciados formalizados numa lógica atomista. Com o impulso de Frege, Russell e o Círculo de Carnap, a semântica fregeana foi confrontada com alguns paradoxos na definição dos termos dos nomes próprios e das descrições definidas. Gödel e Wittgeinstein são os primeiros a denunciar as contradições e obrigam o Círculo de Carnap a pesquisar outras lógicas semânticas, designadamente as modais e as probabilistas: aí destacam-se Kripke, Putnam e Kaplan, propondo alternativas. No termo do trabalho apresentamos um esboço de pensamento matricial integrado por meio de quatro tensores polarizados: subjectividade/alteridade; idealismo/materialismo; potencialidade/accionalidade e cronos/kairós que se deixam determinar na consciência pessoal e na consciência comunitária, em dinâmica dialéctica dum devir histórico marcado pelo pulsar do ritmo do tensor temporal.Abstract: In this essay about "What is it and how to say Environmental Crisis" we start in two ways to say "Environmental Crisis". The first was mediated by the paradigm of the ethical-legalistic relationship; the second mode is part of the cultural instance that plunges deep roots in the humus of Being. The question is: What verbal speech is best suited to translate the reality of this critical relationship? We proceed in this work to a summary analysis on authors in different levels: i) In Hume, inaugurating a new ontology of causality, noted the criticism of the dualistic logic of Descartes, opening the doors to the language of Imagination and by a new logic of reason, spoiling a predictive logic of Aristotle-based substance; ii) In Hegel, as an expression of his science of dialectic logic, static saying shifts to the speech of the syllogisms more suited to the plasticity of becoming and the patience of the concept; iii) on the horizon of the Hildbert program, a new logic arises from the Mathematics of the sets, and focuses on the ways of saying in pretension of the reduction of the propositions formalized in atomistic logic language. With the push of Frege, Russell and the Circle of Carnap, fregean semantics was faced with some paradoxes in the definition of the terms of the proper names and definite descriptions. Gödel and Wittgeinstein are the first to denounce the contradictions and force the Circle of Carnap to search other modal logics, such as semantic and probabilistic: here emerge Kripke, Putnam and Kaplan, proposing some alternatives. The work ends with a rouph proposal of matricial thinking integrated by four polarized vectors: subjectivity/otherness; idealism/materialism; potentiality/action and cronos/kairós that allow themselves to determine the personal consciousness and community awareness in dynamic dialectics of a future history marked by the pulsing rhythm of the temporal tensor.Moura, José BarataRepositório da Universidade de LisboaDonas, Mário Alberto Duarte2014-10-23T15:01:30Z2014-05-222013-12-302014-05-22T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfapplication/pdfapplication/pdfapplication/pdfapplication/pdfapplication/pdfapplication/pdfapplication/pdfapplication/pdfapplication/pdfapplication/pdfapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10451/12334TID:201897920porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-11-08T15:59:06Zoai:repositorio.ul.pt:10451/12334Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T21:35:42.720401Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
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