Regulação e reconhecimento de emoções e estratégias de coping : num estudo comparativo entre adolescentes acolhidos e não acolhidos
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2012 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10071/6308 |
Resumo: | A regulação emocional (RE), o reconhecimento emocional facial (REF) e as estratégias de coping são processos fundamentais para o desenvolvimento integral dos indivíduos e mais particularmente dos adolescentes. A literatura refere que tanto a RE como a REF são influenciados pelas vivências e experiências de cada indivíduo e, consequentemente crianças e/ou adolescentes em situação de acolhimento institucional parecem apresentar uma baixa capacidade de RE e de REF. A literatura salienta também uma relação entre coping e RE mas desconhecem-se estudos que analisem o papel moderador do acolhimento nessa relação. Desta forma foi conduzido um estudo com jovens acolhidos (N = 20) e não acolhidos (N = 20) para analisar esse efeito moderador, por um lado, e, por outro, o papel do acolhimento na RE, no REF e valência das respectivas emoções e nas estratégias de coping. Em termos gerais, foram apenas encontradas diferenças estatisticamente significativas no REF, sendo que são os jovens acolhidos que reconhecem melhor emoções, sobretudo negativas, e as percepcionam como mais negativas do que os jovens não acolhidos. É para os jovens em situação de acolhimento que as estratégias de coping do tipo ativo e de acting out se relacionam com as dimensões não aceitação, dificuldade no controlo de impulsos e falta de clareza, respectivamente. O coping do tipo distracção cognitivo-comportamental relaciona-se com a dimensão falta de objetivos, apenas para os jovens não acolhidos. |
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Regulação e reconhecimento de emoções e estratégias de coping : num estudo comparativo entre adolescentes acolhidos e não acolhidosRegulação emocionalReconhecimento emocional facialEstratégias de copingAcolhimento residencialEmotion regulationFacial emotional recognitionStrategies of copingResidential careA regulação emocional (RE), o reconhecimento emocional facial (REF) e as estratégias de coping são processos fundamentais para o desenvolvimento integral dos indivíduos e mais particularmente dos adolescentes. A literatura refere que tanto a RE como a REF são influenciados pelas vivências e experiências de cada indivíduo e, consequentemente crianças e/ou adolescentes em situação de acolhimento institucional parecem apresentar uma baixa capacidade de RE e de REF. A literatura salienta também uma relação entre coping e RE mas desconhecem-se estudos que analisem o papel moderador do acolhimento nessa relação. Desta forma foi conduzido um estudo com jovens acolhidos (N = 20) e não acolhidos (N = 20) para analisar esse efeito moderador, por um lado, e, por outro, o papel do acolhimento na RE, no REF e valência das respectivas emoções e nas estratégias de coping. Em termos gerais, foram apenas encontradas diferenças estatisticamente significativas no REF, sendo que são os jovens acolhidos que reconhecem melhor emoções, sobretudo negativas, e as percepcionam como mais negativas do que os jovens não acolhidos. É para os jovens em situação de acolhimento que as estratégias de coping do tipo ativo e de acting out se relacionam com as dimensões não aceitação, dificuldade no controlo de impulsos e falta de clareza, respectivamente. O coping do tipo distracção cognitivo-comportamental relaciona-se com a dimensão falta de objetivos, apenas para os jovens não acolhidos.The emotional regulation (ER), the facial emotional recognition (FER) and the coping strategies are fundamental trials for the integral development of the individuals more particularly on adolescents. The literature refers that both ER and FER are influenced by the life experiences and own individual experiences and, consequently infants and/or adolescents placed on residential care seem to present a decrease capacity of ER and of FER. The literature highlights also a relation between coping and ER but less is well-known about the moderating role of the residential care in that relation. Thus, was drawn up a study with youths in residential care (N = 20) and who were not in residential care (N = 20) with purpose of study the moderating effect as well as the role of residential care on the ER, on the FER and valence of the respective emotions and in the coping strategies. On general, we found statistically significant differences in the FER for the youths in residential care revealing that they recognize better emotions, especially negative, and perceive them as more negative than the youths who were not on residential care. It is for the youths in residential care that both active and acting out coping strategies are related with not acceptance dimensions, impulses self-control difficulty and lack of clarity, respectively. The cognitive-behavioral distraction coping relates-itself with the dimension lack of objectives only just for the youths who were not in residential care.2014-01-22T15:42:19Z2012-01-01T00:00:00Z20122012-10info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfapplication/octet-streamhttp://hdl.handle.net/10071/6308porCabral, Linda Maria Monizinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-11-09T17:50:01Zoai:repositorio.iscte-iul.pt:10071/6308Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T22:24:38.663030Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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A regulação emocional (RE), o reconhecimento emocional facial (REF) e as estratégias de coping são processos fundamentais para o desenvolvimento integral dos indivíduos e mais particularmente dos adolescentes. A literatura refere que tanto a RE como a REF são influenciados pelas vivências e experiências de cada indivíduo e, consequentemente crianças e/ou adolescentes em situação de acolhimento institucional parecem apresentar uma baixa capacidade de RE e de REF. A literatura salienta também uma relação entre coping e RE mas desconhecem-se estudos que analisem o papel moderador do acolhimento nessa relação. Desta forma foi conduzido um estudo com jovens acolhidos (N = 20) e não acolhidos (N = 20) para analisar esse efeito moderador, por um lado, e, por outro, o papel do acolhimento na RE, no REF e valência das respectivas emoções e nas estratégias de coping. Em termos gerais, foram apenas encontradas diferenças estatisticamente significativas no REF, sendo que são os jovens acolhidos que reconhecem melhor emoções, sobretudo negativas, e as percepcionam como mais negativas do que os jovens não acolhidos. É para os jovens em situação de acolhimento que as estratégias de coping do tipo ativo e de acting out se relacionam com as dimensões não aceitação, dificuldade no controlo de impulsos e falta de clareza, respectivamente. O coping do tipo distracção cognitivo-comportamental relaciona-se com a dimensão falta de objetivos, apenas para os jovens não acolhidos. |
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