Hábitos tabágicos em alunos do 6.º ano de Medicina e medidas anti-tabágicas

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Borges,André
Data de Publicação: 2008
Outros Autores: Marques,Filipa, Lima,José, Costa,Luís, Gonçalves,Patrícia, Fernandes,Rui, Gonçalves,Nídia
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0873-21592008000200004
Resumo: Objectivos: Estudar os hábitos tabágicos, caracterizar o conhecimento, a aceitação de medidas anti-tabágicas e as expectativas em relação ao impacto destas na saúde pública em alunos do 6.º ano de Medicina, em Portugal. Material e métodos: Foi realizado um estudo descritivo transversal, cuja população-alvo foram os alunos de Medicina do sexto ano em Portugal. Foi utilizado um questionário auto-preenchido, anónimo, disponibilizado numa página online, que divulgámos por correio electrónico. Para a análise de algumas variáveis, utilizámos tabelas de contingência e a prova do ÷2, com nível de significância de 0,05. Resultados: Obtivemos 255 questionários válidos. A taxa de fumadores foi de 18,04%. O consumo de cigarros mais frequente foi entre 1-10, sendo mais elevado entre os homens. A idade de início da maioria foi entre 13-18 anos, com as mulheres a começarem mais tarde. Dos fumadores, 36,96% já fizeram uma tentativa de cessação tabágica. A maioria dos inquiridos concorda com as medidas anti-tabágicas inquiridas e considera que irão diminuir o consumo e a morbimortalidade da população em geral. A formação sobre cessação tabágica foi considerada suficiente por 34,90%. Conclusões: Os resultados obtidos estão de acordo com as características da população em geral, nomeadamente quanto à prevalência de fumadores, idade de início do consumo de tabaco e elevada prevalência de mulheres fumadoras. As medidas anti-tabágicas parecem reunir consenso, segundo a nossa amostra, que também espera uma redução do consumo geral e individual, assim como da morbimortalidade.
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