O vector açoriano na Política Externa Portuguesa
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2022 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2795-47572022000100053 |
Resumo: | Resumo O arquipélago dos Açores influi sobremaneira, desde há muito, na diplomacia portuguesa. Em 1871, já Andrade de Corvo defendera, no seu livro Perigos, que a aproximação de Portugal aos Estados Unidos deveria ser uma das prioridades da política externa portuguesa, dado o posicionamento geoestratégico dos Açores. Esta antevisão mostrou-se certeira no século passado, durante as duas guerras mundiais, com a instalação de bases militares norte-americanas nestas Ilhas. Desde então, os Açores tornaram-se imprescindíveis para a projecção do poder militar norte-americano no Atlântico e foram a principal razão para o convite endereçado a Portugal para aderir à NATO. Se o término da Guerra-Fria, a valorização do Pacífico e o desenvolvimento tecnológico colocaram sérios desafios à relevância do Arquipélago no sistema internacional, é mister que o alargamento da Plataforma Continental Portuguesa, só por si, dado o posicionamento geoestratégico das Ilhas, de novo lhes confira prevalência no âmbito da política externa portuguesa. |
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Resumo O arquipélago dos Açores influi sobremaneira, desde há muito, na diplomacia portuguesa. Em 1871, já Andrade de Corvo defendera, no seu livro Perigos, que a aproximação de Portugal aos Estados Unidos deveria ser uma das prioridades da política externa portuguesa, dado o posicionamento geoestratégico dos Açores. Esta antevisão mostrou-se certeira no século passado, durante as duas guerras mundiais, com a instalação de bases militares norte-americanas nestas Ilhas. Desde então, os Açores tornaram-se imprescindíveis para a projecção do poder militar norte-americano no Atlântico e foram a principal razão para o convite endereçado a Portugal para aderir à NATO. Se o término da Guerra-Fria, a valorização do Pacífico e o desenvolvimento tecnológico colocaram sérios desafios à relevância do Arquipélago no sistema internacional, é mister que o alargamento da Plataforma Continental Portuguesa, só por si, dado o posicionamento geoestratégico das Ilhas, de novo lhes confira prevalência no âmbito da política externa portuguesa. |
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