O problema da técnica e o ciberespaço

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Serra, Paulo
Data de Publicação: 1996
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.6/521
Resumo: O Cogito cartesiano representa a recusa de fundamentar o saber em qualquer tradição, e a exigência de o fundamentar no Sujeito, entendido como "substância pensante"(é a esse processo que Kant chama "autonomia"). Mas o Cogito cartesiano já é, ele próprio, o "herdeiro"(e, em parte, o contemporâ-neo) filosófico da Ciência e da Técnica emergentes. Sem a nova Física Matemática de Kepler e Galileu, o telescópio de Galileu e as oficinas do Renascimento, seria impensável o "Eu penso, logo existo" de Descartes. Foram a Ciência e Técnica emergentes que, destruindo a concepção antiga e medieval de natureza (o "mundo fechado", para utilizarmos uma expressão de Koyré), fundada na Filosofia de Aristóteles e na Teologia cristã, obrigaram Descartes à procura de um novo fundamento (para o saber, para a acção, para a natureza, para o homem...). […]
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