As mansardas da Baixa Pombalina de Lisboa, do século XVIII ao primeiro quartel do século XX: entre a rigidez do modelo e a variabilidade dos materiais

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Castro,Caio A. M. Rodrigues de
Data de Publicação: 2022
Outros Autores: Mascarenhas-Mateus,João, Pires,Amilcar Gil
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2183-31762022000100087
Resumo: Resumo Em Lisboa, a mansarda surge no léxico arquitetónico português no século XVIII, importada de modelos franceses. Os exemplos pioneiros de Carlos Mardel adaptam-na à realidade construtiva do país ao executá-la com os materiais disponíveis, neste caso a telha cerâmica de canudo. Contudo, a mansarda não se sedimentará na cultura arquitetónica da cidade, e o seu uso como forma de definição espacial de cobertura desapareceria, retornando somente nas décadas finais de Oitocentos. Desta vez, o modelo de mansarda ecoa os exemplares feitos durante a reforma de Paris por Georges-Eugène Haussmann, sendo mais uma vez adaptado aos novos materiais disponibilizados pela indústria da construção da época, tais como a chapa metálica, a telha Marselha, os soletos de ardósia e os azulejos. Neste artigo, é analisado o contexto do surgimento destes materiais e das técnicas construtivas a eles associadas, sendo levantadas hipóteses que visam compreender a escolha de cada um deles para a realização deste tipo de artefacto arquitetónico indispensável na caraterização da Baixa Pombalina de Lisboa.
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spelling As mansardas da Baixa Pombalina de Lisboa, do século XVIII ao primeiro quartel do século XX: entre a rigidez do modelo e a variabilidade dos materiaisMansardaAzulejoTelha cerâmicaSoleto de ardósiaChapa de ferro galvanizadoResumo Em Lisboa, a mansarda surge no léxico arquitetónico português no século XVIII, importada de modelos franceses. Os exemplos pioneiros de Carlos Mardel adaptam-na à realidade construtiva do país ao executá-la com os materiais disponíveis, neste caso a telha cerâmica de canudo. Contudo, a mansarda não se sedimentará na cultura arquitetónica da cidade, e o seu uso como forma de definição espacial de cobertura desapareceria, retornando somente nas décadas finais de Oitocentos. Desta vez, o modelo de mansarda ecoa os exemplares feitos durante a reforma de Paris por Georges-Eugène Haussmann, sendo mais uma vez adaptado aos novos materiais disponibilizados pela indústria da construção da época, tais como a chapa metálica, a telha Marselha, os soletos de ardósia e os azulejos. Neste artigo, é analisado o contexto do surgimento destes materiais e das técnicas construtivas a eles associadas, sendo levantadas hipóteses que visam compreender a escolha de cada um deles para a realização deste tipo de artefacto arquitetónico indispensável na caraterização da Baixa Pombalina de Lisboa.Arquivo Municipal de Lisboa / Câmara Municipal de Lisboa2022-06-01info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articletext/htmlhttp://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2183-31762022000100087Cadernos do Arquivo Municipal v.ser2 n.17 2022reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAPporhttp://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2183-31762022000100087Castro,Caio A. M. Rodrigues deMascarenhas-Mateus,JoãoPires,Amilcar Gilinfo:eu-repo/semantics/openAccess2024-02-06T17:30:10Zoai:scielo:S2183-31762022000100087Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T02:33:47.032407Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
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