Recetividade e satisfação com o uso do copo menstrual e comparação face a outros dispositivos absorventes
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2012 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.6/1174 |
Resumo: | Introdução: O uso de pensos e tampões absorventes como métodos de proteção menstrual apresenta alguns inconvenientes tanto a nível de saúde, como risco de infeções, como também a nível ambiental, uma vez que é estimado que cada mulher use, ao longo da sua vida fértil, cerca de 10,000 destes dispositivos absorventes. Apesar de já existir há muitas décadas, só recentemente foi introduzido no mercado português o copo menstrual Lunette®. Este estudo tem como objetivo avaliar os graus de recetividade e de satisfação que se lhe relacionam, fazendo também a sua comparação face a outros dispositivos absorventes. Materiais e Métodos: Estudo descritivo transversal, constituído por uma amostra de 92 mulheres em idade fértil que voluntariamente aceitaram participar deste estudo. O mesmo foi divulgado através de folhetos elaborados e distribuídos para o efeito. A estas mulheres foi entregue um copo menstrual Lunette® tendo sido esclarecidas sobre o estudo em questão. Passados 4 meses foi-lhes enviado um questionário, através de correio eletrónico, elaborado de acordo com a finalidade da pesquisa. Resultados: 30,4% das mulheres afirmam não ter experimentado o copo oferecido. Das que o usaram, 71,8% pretende continuar com a sua utilização em oposição a 28,2% que afirmam não desejarem continuar a usá-lo. Destas, 21,1% fazem-no por não o acharem prático, 17,5% por acharem a inserção dolorosa, 14,0% por o copo menstrual não se adaptar ao seu corpo, 14,0% não se sentirem totalmente seguras, e 12,3% acham que as lavagens são incómodas, 10,5% difícil a sua remoção e 10,5% ser demasiado grande. Só 26,6% das mulheres fazem uso exclusivo do copo, com 73,4% a usaram-no em simultâneo com outros absorventes. No entanto, as mulheres que usam o copo em exclusivo sentem níveis mais elevados de confiança, segurança e limpeza, quer no dia-a-dia quer na prática desportiva e recomendam o seu uso. Comparando o copo com outros absorventes, estas mulheres consideram o copo uma melhor alternativa mais em relação aos pensos do que aos tampões. Conclusões: Apesar de um grande número de mulheres não ter sequer experimentado o copo, a maioria fê-lo e pretende continuar o seu uso, embora um elevado número destas o associe a outros absorventes. No entanto, as mulheres que fazem uso do copo isoladamente sentem níveis mais elevados de segurança, confiança e limpeza, tanto no seu quotidiano como durante a prática de exercício físico. Comparativamente a outos absorventes, grande parte das participantes considera o copo uma melhor alternativa face aos pensos. |
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Recetividade e satisfação com o uso do copo menstrual e comparação face a outros dispositivos absorventesCopo menstrualMenstruação - Copo menstrualMenstruação - Copo menstrual - ReceptividadeMenstruação - Dispositivos absorventes - HigieneIntrodução: O uso de pensos e tampões absorventes como métodos de proteção menstrual apresenta alguns inconvenientes tanto a nível de saúde, como risco de infeções, como também a nível ambiental, uma vez que é estimado que cada mulher use, ao longo da sua vida fértil, cerca de 10,000 destes dispositivos absorventes. Apesar de já existir há muitas décadas, só recentemente foi introduzido no mercado português o copo menstrual Lunette®. Este estudo tem como objetivo avaliar os graus de recetividade e de satisfação que se lhe relacionam, fazendo também a sua comparação face a outros dispositivos absorventes. Materiais e Métodos: Estudo descritivo transversal, constituído por uma amostra de 92 mulheres em idade fértil que voluntariamente aceitaram participar deste estudo. O mesmo foi divulgado através de folhetos elaborados e distribuídos para o efeito. A estas mulheres foi entregue um copo menstrual Lunette® tendo sido esclarecidas sobre o estudo em questão. Passados 4 meses foi-lhes enviado um questionário, através de correio eletrónico, elaborado de acordo com a finalidade da pesquisa. Resultados: 30,4% das mulheres afirmam não ter experimentado o copo oferecido. Das que o usaram, 71,8% pretende continuar com a sua utilização em oposição a 28,2% que afirmam não desejarem continuar a usá-lo. Destas, 21,1% fazem-no por não o acharem prático, 17,5% por acharem a inserção dolorosa, 14,0% por o copo menstrual não se adaptar ao seu corpo, 14,0% não se sentirem totalmente seguras, e 12,3% acham que as lavagens são incómodas, 10,5% difícil a sua remoção e 10,5% ser demasiado grande. Só 26,6% das mulheres fazem uso exclusivo do copo, com 73,4% a usaram-no em simultâneo com outros absorventes. No entanto, as mulheres que usam o copo em exclusivo sentem níveis mais elevados de confiança, segurança e limpeza, quer no dia-a-dia quer na prática desportiva e recomendam o seu uso. Comparando o copo com outros absorventes, estas mulheres consideram o copo uma melhor alternativa mais em relação aos pensos do que aos tampões. Conclusões: Apesar de um grande número de mulheres não ter sequer experimentado o copo, a maioria fê-lo e pretende continuar o seu uso, embora um elevado número destas o associe a outros absorventes. No entanto, as mulheres que fazem uso do copo isoladamente sentem níveis mais elevados de segurança, confiança e limpeza, tanto no seu quotidiano como durante a prática de exercício físico. Comparativamente a outos absorventes, grande parte das participantes considera o copo uma melhor alternativa face aos pensos.Introduction: The use of pads and tampons for menstrual protection has many inconvenients both for health, with risk of infections, and for the environment, since it is estimated that each woman uses, about 10.000 of these throughout his reproductive years. Although already available for many decades, the Lunette® menstrual cup has been released in the Portuguese market only recently. This study aims at assessing its receptivity and satisfaction, comparing it with the other common sanitary protectors available. Materials and Methods: This is a transversal descriptive study consisting of a sample of 92 women at childbearing age, who voluntarily accepted to participate in it. It was announced through informative leaflets made and delivered for this purpose. A menstrual cup as well as a brief explanation of this study was given to these women. Four months later a questionnaire aiming at evaluating the results of their experiences was e-mailed to them. Results: 30.4 % of the women state not having experienced the given cup at all. From those who have experienced it, 71.8 % are willing to continue using it, and 28.2 %, don’t. As for the last ones 21.1 % decided it because they feel not to be practical, 17.5 % due to painful insertion, 14.0 % because the cup is not adaptable to their body, 14.0 % because they don´t feel completely safe, 12.3 % because the rinsing is inconvenient, 10.5 % because it´s difficult to remove and 10.5 % because it’s too big. Only 26.6 % of women use it exclusively and 73.4 % use it along with other sanitary protection. Nevertheless, those who use it exclusively say they feel more confident, more secure and cleaner both in their daily life and when having sport practice, and recommend its use. When comparing the menstrual cup to the other sanitary protections, they consider it a better alternative to pads rather than to tampons. Conclusions: In spite of the fact that a large number of women haven’t even experienced the menstrual cup, the majority did and intends to continue using it, although a large number of them still use it together with other sanitary protection. However, women who use it exclusively feel much safer, confident and cleaner in their daily life, including during sport practice. Comparing it to other sanitary protections the majority of women consider it a better alternative to pads.Universidade da Beira InteriorOliveira, José António Martinez Souto deRodrigues, Ricardo José de Ascensão GouveiauBibliorumRosas, Inês Pinto2013-05-16T14:24:26Z2012-062012-06-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.6/1174porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-12-15T09:36:41Zoai:ubibliorum.ubi.pt:10400.6/1174Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T00:43:04.962220Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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