Comunidades de mulheres ceramistas e a longa trajetória de itinerância da cerâmica paulista
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2020 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10451/44764 |
Resumo: | A Cerâmica Paulista resultou da conexão de tecnologias, práticas, significados e memórias. Ela foi produzida inicialmente pelas tupiniquins, em uma aliança com os portugueses na área de São Vicente e continuada por diversas gerações de mulheres, incluindo as que vieram de fora. No contexto dessas relações, materialidades e alimentos foram usados, apropriados e transformados, através de escolhas que entrelaçaram tecnologias antigas com novidades e mudanças culturais e identitárias. O exame de vasilhas inteiras, de fragmentos e dados publicados, mostra que a Cerâmica Paulista foi produzida desde o século XVI com algumas variações. A persistência das comunidades de práticas levou adiante maneiras de fazer e usar vasilhas cerâmicas, moldando valores e relações sociais que definiram a identidade Paulista. |
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Comunidades de mulheres ceramistas e a longa trajetória de itinerância da cerâmica paulistaCommunities of women ceramicists and the long path of itinerancy of Paulistaware in São PauloArqueologiaCerâmica colonialGêneroTupiColonialismoArchaeologyColonial potteryGenderColonialismA Cerâmica Paulista resultou da conexão de tecnologias, práticas, significados e memórias. Ela foi produzida inicialmente pelas tupiniquins, em uma aliança com os portugueses na área de São Vicente e continuada por diversas gerações de mulheres, incluindo as que vieram de fora. No contexto dessas relações, materialidades e alimentos foram usados, apropriados e transformados, através de escolhas que entrelaçaram tecnologias antigas com novidades e mudanças culturais e identitárias. O exame de vasilhas inteiras, de fragmentos e dados publicados, mostra que a Cerâmica Paulista foi produzida desde o século XVI com algumas variações. A persistência das comunidades de práticas levou adiante maneiras de fazer e usar vasilhas cerâmicas, moldando valores e relações sociais que definiram a identidade Paulista.The Paulistaware resulted from the connection between generations of women potters, linked together by technology, practice, consumption, meanings, and memories. It was initially produced by the tupiniquins, in an alliance with the Portuguese in the São Vicente area. These practices continue through several generations of women, including those who came from abroad. In the context of these relationships, materialities and foods were used, appropriated and transformed, through choices that intertwined old technologies with novelties and cultural and identity changes. The analysis of whole vessels, fragments, and published data shows that the production of Paulistaware start in the 16th century, with some variations in morphology, attributes, and decoration over time. The persistence of the communities of practice led to ways of making and using ceramic vessels, shaping values, and social relations that defined the Paulista identity.Museu de Arqueologia e EtnologiaRepositório da Universidade de LisboaNoelli, Francisco SilvaSallum, Marianne2020-11-03T10:28:10Z20202020-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10451/44764porNoelli, F. S., & Sallum, M. (2020). Comunidades de mulheres ceramistas e a longa trajetória de itinerância da cerâmica paulista. [Communities of women ceramicists and the long path of itinerancy of Paulistaware in São Paulo]. Revista do Museu de Arqueologia e Etnologia, 34 132-153.0103-9709info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-11-08T16:46:00Zoai:repositorio.ul.pt:10451/44764Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T21:57:16.475868Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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