Obesidade infantil e hipertensão arterial - a realidade de uma população pré-escolar

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Carolina Cordinhã, Ana
Data de Publicação: 2014
Outros Autores: Paúl, Alexandra, Fernandes, Lívia
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: https://doi.org/10.25754/pjp.2009.4490
Resumo: Introdução: A obesidade infantil é um grave problema de Saú de Pública, com início em idades cada vez mais precoces. As suas consequências são preocupantes pelas comorbili da desassociadas, das quais se destaca a hipertensão arterial (HTA). Objectivo: Avaliar a prevalência de excesso de peso (EP) e obesidade, HTA e pré-HTA, e a sua associação, numa amostra de crianças em idade pré-escolar. Métodos: Estudo transversal entre Janeiro e Abril de 2007. Procedeu-se à determinação do índice de massa corporal (IMC) e avaliação da pressão arterial (PA). Para avaliar a prevalência de EP e obesidade foram usadas as tabelas de IMC do Centers for Disease Control and Prevention. Considerou-se pré-HTA a PA sistólica e/ou diastólica entre os percentis 90 e 95 para a idade, sexo e estatura e HTA a PA igual ou superior ao percentil 95, em três medições distintas. Resultados: Foram incluídas no estudo 165 crianças, sendo 58,2% do sexo masculino. Tinham peso normal 64,2% crianças, 6,7% eram magras, 15,2% tinham EP e 13,9% eram obesas. As prevalências de EP e obesidade foram menores no sexo masculino. A pré-HTA ocorreu em 3,6% crianças e a HTA em 4,2%. No sexo masculino ambas as prevalências foram de 4,2% e no feminino de 2,9% e 4,3%, respec tivamente. As diferenças entre sexos não foram estatisticamente significativas. A prevalência de pré-HTA ou HTA nas crianças  com EP ou obesidade foi de 18,8% e nas crianças com baixo peso ou peso normal foi de 3,4%. Discussão: Quase 1/3 das crianças apresentaram EP ou obesidade. Verificou-se existir uma associação entre (pré)-HTA e EP/obesidade nesta amostra. De forma a contrariar a tendência crescente da obesidade, é importante proceder à avaliação antropométrica e da PA nas consultas de saúde infantil. Além disso, é urgente implementar medidas de prevenção primária e secundária, com início em idades precoces.
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