Oferta de atividade física e desportiva para pessoas com deficiência na Região Autónoma dos Açores

• Autor(a) principal: Fernandes, Carlos Manuel Peixoto
• Data de Publicação: 2018
• Tipo de documento: Dissertação
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
• Texto Completo: http://hdl.handle.net/10348/8310
• topic: Desporto adaptado; Açores (Portugal); Deficiência; Exercícios físicos; Atividade física

Vivemos atualmente numa sociedade marcada pela sua história e evolução, onde as mentalidades se modificaram, e modificam, e o valor atribuído aos acontecimentos também se foi transformando. O tema da deficiência tem ocupado cada vez mais espaço nas políticas públicas. Isso possivelmente ocorre devido à consciencialização e reconhecimento que a experiência da deficiência não pertence apenas ao universo do inesperado e, sim, algo que faz parte da vida de uma grande quantidade de pessoas. O estudo nasceu da curiosidade em saber o panorama regional em relação às pessoas portadoras de deficiência e em que trâmites a atividade física e desportiva lhes é apresentada. Assim sendo, este estudo teve como principal objetivo a caracterização das entidades a nível regional que ofereçam atividades físicas e desportivas para este grupo específico de pessoas, através de um formulário onde se apurou inúmeras questões, como o número de praticantes por escalão e género, o nível de formação por parte dos intervenientes, quais as modalidades mais praticadas, acessibilidade das instalações desportivas, a quantidade de núcleos criados e que tipo de apoio beneficiam. O presente estudo centrou-se nas entidades que nos foram fornecidas pelos respetivos serviços de desporto de cada ilha, em como sendo entidades que desenvolvem atividades para pessoas com deficiência. O total de entidades foi de 32, localizando-se estas no grupo Oriental e Central do arquipélago dos Açores e as respostas foram obtidas através de um formulário por nós realizado com as questões chave para os objetivos do estudo. As principais conclusões foram que: a maioria das instalações têm sede própria, mas que quanto às instalações desportivas a grande parte funciona em instalações cedidas; Em relação à tipologia, os espaços designados “Pequenos Jogos” são os que se evidenciam mais, seguidos pelas “Piscinas” e espaços do tipo “Especiais”; 81% das instalações têm condições de acessibilidade para pessoas com mobilidade reduzida; Quanto aos praticantes, 59,7% são masculinos e os restantes 40,3% femininos; As modalidades mais praticadas são a Natação, Atletismo e o Futsal, sendo o escalão de Séniores o que apresenta mais praticantes; A AFDA é a vertente que apresenta mais praticantes, com 44 núcleos criados num total de 82; Dos intervenientes, só 25,6% possuí qualquer tipo de formação específica; A classe dos Enfermeiros foi a mais representativa no que toca a pessoal técnico de saúde oferecido pelas entidades; E 30 das 32 entidades têm contrato-programa com a DRD.