Um dia sou turista na minha própria cidade: sociedade, urbanismo e políticas culturais

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Pais, José Machado
Data de Publicação: 2009
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10071/3409
Resumo: O presente contributo serviu de suporte a uma comunicação recentemente apresentada no painel temático Sociedade, Urbanismo e Políticas Culturais do X Congresso Luso- Afro-Brasileiro de Ciências Sociais, realizado em Braga. A justificação para se manter, na forma escrita, a abordagem desprendida da intervenção oral cumpre um propósito: mostrar que, na perspectiva de uma metodologia fenomenológica, é também possível descobrir e problematizar a cidade quando aliamos a sensibilidade sociológica e o questionamento teórico às observações espontâneas: contratempos, mensagens de pacotes de açúcar, anúncios publicitários, expressões linguísticas e comportamentais ... modos de a cidade se fazer e dizer. A partir deste posicionamento metodológico, questionam-se modelos culturais de vida urbana cujos suportes variam da rotina (metro-boulot-dodo) à evasão (desejos de realização entravada que se recriam a nível imaginário). Tomando a cidade como objecto de reflexão, levanta-se a hipótese de dissenção entre o mundo cifrado das políticas culturais, o mundo dos constrangimentos reais e o mundo imaginário (de desejos por realizar, incluindo os sonhos de consumo). Em que medida as políticas culturais poderão contribuir para uma cidadania participada, a partir da reconquista do sentido da cidade?
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