Um Dia Sou Turista na Minha Própria Cidade
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2009 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | https://revistas.rcaap.pt/cct/article/view/9287 |
Resumo: | O presente contributo serviu de suporte a uma comunicação recentemente apresentada no painel temático Sociedade, Urbanismo e Políticas Culturais do X Congresso Luso--Afro-Brasileiro de Ciências Sociais, realizado em Braga. A justificação para se manter, na forma escrita, a abordagem desprendida da intervenção oral cumpre um propósito: mostrar que, na perspectiva de uma metodologia fenomenológica, é também possível descobrir e problematizar a cidade quando aliamos a sensibilidade sociológica e o questionamento teórico às observações espontâneas: contratempos, mensagens de pacotes de açúcar, anúncios publicitários, expressões linguísticas e comportamentais… modos de a cidade se fazer e dizer. A partir deste posicionamento metodológico, questionam-se modelos culturais de vida urbana cujos suportes variam da rotina (metro-boulot-dodo) à evasão (desejos de realização entravada que se recriam a nível imaginário). Tomando a cidade como objecto de reflexão, levanta-se a hipótese de dissenção entre o mundo cifrado das políticas culturais, o mundo dos constrangimentos reais e o mundo imaginário (de desejos por realizar, incluindo os sonhos de consumo). Em que medida as políticas culturais poderão contribuir para uma cidadania participada, a partir da reconquista do sentido da cidade? |
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Um Dia Sou Turista na Minha Própria CidadeUm Dia Sou Turista na Minha Própria CidadeArticleO presente contributo serviu de suporte a uma comunicação recentemente apresentada no painel temático Sociedade, Urbanismo e Políticas Culturais do X Congresso Luso--Afro-Brasileiro de Ciências Sociais, realizado em Braga. A justificação para se manter, na forma escrita, a abordagem desprendida da intervenção oral cumpre um propósito: mostrar que, na perspectiva de uma metodologia fenomenológica, é também possível descobrir e problematizar a cidade quando aliamos a sensibilidade sociológica e o questionamento teórico às observações espontâneas: contratempos, mensagens de pacotes de açúcar, anúncios publicitários, expressões linguísticas e comportamentais… modos de a cidade se fazer e dizer. A partir deste posicionamento metodológico, questionam-se modelos culturais de vida urbana cujos suportes variam da rotina (metro-boulot-dodo) à evasão (desejos de realização entravada que se recriam a nível imaginário). Tomando a cidade como objecto de reflexão, levanta-se a hipótese de dissenção entre o mundo cifrado das políticas culturais, o mundo dos constrangimentos reais e o mundo imaginário (de desejos por realizar, incluindo os sonhos de consumo). Em que medida as políticas culturais poderão contribuir para uma cidadania participada, a partir da reconquista do sentido da cidade?This contribution supported a paper recently presented in the thematic panel "Society, Urbanism and Cultural Policies" of the 10th Luso-Afro-Brazilian Congress of Social Sciences, held in Braga. The justification for maintaining the written approach of the oral intervention has one purpose: to show that, in the perspective of a phenomenological methodology, it is also possible to discover and problematize the city when we combine sociological sensibility and theoretical questioning with spontaneous observations: setbacks, messages in sugar packets, commercials, linguistic and behavioral expressions... ways for the city to act and to speak. From this methodological positioning, cultural models of urban life are questioned, whose supports vary from routine (metro-boulot-dodo) to avoidance (desires of hindering achievement that are recreated at the imaginary level). Taking the city as an object for thought, the hypothesis of dissension between the ciphered world of cultural policies, the world of real constraints and the imaginary world (of desires to be fulfilled, including dreams of consumption) is raised. To what extent can cultural policies contribute to a participatory citizenship, since the reconquest of the city's meaning?DINÂMIA'CET-Iscte2009-06-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articlehttps://revistas.rcaap.pt/cct/article/view/9287por2182-3030Machado Pais, Joséinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2022-09-23T16:02:51Zoai:ojs.revistas.rcaap.pt:article/9287Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T16:04:53.962250Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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