Examining the longitudinal variation of the relative age effect in youth football players

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Silva, João Miguel Dias da
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: eng
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10348/9769
Resumo: A identificação de jogadores com potencial para chegar a um nível de elite continua a ser um dos principais desafios no futebol. O fenómeno do efeito da idade relativa (RAE) explica a predominância de atletas nascidos no início do ano comparativamente com atletas nascidos perto do final do ano. Este efeito tem sido observado no futebol e relacionado com o abandono de atletas relativamente mais novos. Nesse sentido, o presente estudo tem dois objetivos principais: O primeiro visa estudar este efeito no Campeonato do Mundo FIFA Sub-17 (India, 2017) (n = 439) e no Campeonato do Mundo FIFA Sub-20 (Polónia, 2019) (n = 448); O segundo visa estudar a variação longitudinal do efeito da idade relativa nos jogadores que participaram simultaneamente no Campeonato Europeu UEFA Sub-17, no Campeonato Europeu UEFA Sub-19 e no Campeonato do Mundo FIFA Sub-20 (de 2010 a 2019) (n = 81). Os jogadores foram divididos em quatro quartis (Q) de nascimento de acordo com as suas datas de nascimento. Testes de qui-quadrado (χ²) foram usados para comparar as diferenças entre as datas de nascimento observadas e o que seria esperado, e o teste One-Way ANOVA Medidas Repetidas foi usado para obter a significância estatística entre os minutos jogados por jogo por jogadores nascidos em cada quartil. O nível de significância foi mantido em 5%. Relativamente aos Campeonatos do Mundo FIFA Sub-17 e Sub-20, os resultados mostraram que 41% dos jogadores Sub-17 e 38% dos jogadores Sub-20 nasceram no Q1 (p < 0.001). O efeito da idade relativa foi identificado em todos os continentes exceto para os jogadores nascidos em África. Apesar de não haver diferença estatística significativa entre a média de minutos jogados por jogo, os jogadores nascidos no Q4 jogaram mais minutos por jogo (57 min) relativamente aos colegas. Estas evidências confirmam a existência do efeito da idade relativa e sugerem que o mesmo desvanece com o passar dos anos. Depois de estudar a variação longitudinal do efeito da idade relativa, os resultados mostraram que os jogadores nascidos no Q1 tiveram similar tempo de jogo ao longo dos anos, no entanto, os jogadores nascidos no Q4 jogaram menos minutos nos Sub-17 mas foram tendo mais tempo de jogo ao longo dos anos, e nos Sub-20 jogaram mais minutos que os jogadores nascidos no Q1. Tal sugere que os jogadores nascidos perto do final do ano vão conquistando um papel mais importante na equipa ao longo do tempo, eventualmente superando os colegas relativamente mais velhos.
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Nesse sentido, o presente estudo tem dois objetivos principais: O primeiro visa estudar este efeito no Campeonato do Mundo FIFA Sub-17 (India, 2017) (n = 439) e no Campeonato do Mundo FIFA Sub-20 (Polónia, 2019) (n = 448); O segundo visa estudar a variação longitudinal do efeito da idade relativa nos jogadores que participaram simultaneamente no Campeonato Europeu UEFA Sub-17, no Campeonato Europeu UEFA Sub-19 e no Campeonato do Mundo FIFA Sub-20 (de 2010 a 2019) (n = 81). Os jogadores foram divididos em quatro quartis (Q) de nascimento de acordo com as suas datas de nascimento. Testes de qui-quadrado (χ²) foram usados para comparar as diferenças entre as datas de nascimento observadas e o que seria esperado, e o teste One-Way ANOVA Medidas Repetidas foi usado para obter a significância estatística entre os minutos jogados por jogo por jogadores nascidos em cada quartil. O nível de significância foi mantido em 5%. Relativamente aos Campeonatos do Mundo FIFA Sub-17 e Sub-20, os resultados mostraram que 41% dos jogadores Sub-17 e 38% dos jogadores Sub-20 nasceram no Q1 (p < 0.001). O efeito da idade relativa foi identificado em todos os continentes exceto para os jogadores nascidos em África. Apesar de não haver diferença estatística significativa entre a média de minutos jogados por jogo, os jogadores nascidos no Q4 jogaram mais minutos por jogo (57 min) relativamente aos colegas. Estas evidências confirmam a existência do efeito da idade relativa e sugerem que o mesmo desvanece com o passar dos anos. Depois de estudar a variação longitudinal do efeito da idade relativa, os resultados mostraram que os jogadores nascidos no Q1 tiveram similar tempo de jogo ao longo dos anos, no entanto, os jogadores nascidos no Q4 jogaram menos minutos nos Sub-17 mas foram tendo mais tempo de jogo ao longo dos anos, e nos Sub-20 jogaram mais minutos que os jogadores nascidos no Q1. Tal sugere que os jogadores nascidos perto do final do ano vão conquistando um papel mais importante na equipa ao longo do tempo, eventualmente superando os colegas relativamente mais velhos.Talent identification of players with potential to reach elite level remain one of the biggest challenges in football. The phenomenon of the relative age effect (RAE) explains the overrepresentation of athletes born near to the beginning of the year over athletes born near to the end of the year. This effect has been noticed in football and linked with dropout of athletes relatively younger. In this sense, the present study has two main aims: The first is to study this effect in the FIFA World Cup U-17 (India, 2017) (n = 439) and FIFA World Cup U20 (Poland, 2019) (n = 448); And the second is to study the longitudinal variation of the effect of relative age in the athletes who have participated simultaneously in UEFA Euro U-17, UEFA Euro U-19 and FIFA World Cup U-20 (from 2010 to 2019) (n = 81). Athletes were divided into four quartiles (Q) of birth according to their birth dates. Chi-squared tests (χ²) were used to compare differences between the observed and expected birth rate distribution and One-Way ANOVA Repeated Measures test was used to access the statistical significance between minutes played per game by athletes born in each quartile. The level of significance was kept at 5%, and all data was analysed with SPSS software for Windows (version 25.0). Concerning FIFA World Cup U-17 and U-20, results showed that 41% of U-17 athletes and 38% of U-20 athletes were born in Q1 (p < 0.001). The RAE was identified in every continent, with exception for athletes born in Africa. Although no statistically significant difference was found, athletes born in Q4 played more minutes per game (57 min) over the colleagues in both competitions. These evidences confirm the existence of RAE and suggests that the effect is fading over the years. After studying the longitudinal variation of the effect, results showed that athletes born in Q1 had a similar playing time over the years, however, athletes born in Q4 played fewer minutes in U-17 but got more minutes over the time and in U-20 played more minutes than athletes born in Q1. This suggests that athletes born near to the end of the year are having a more important role on the team over the years, and eventually overtake the colleagues relatively older.2020-04-08T14:29:56Z2019-12-19T00:00:00Z2019-12-19info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10348/9769engSilva, João Miguel Dias dainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2024-02-02T12:33:51Zoai:repositorio.utad.pt:10348/9769Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T02:01:00.605023Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
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