A Institucionaliza??o no Feminino: que repercuss?es na reintegra??o: traject?rias de vida e dimens?o dos factores de (des) protec??o

• Autor(a) principal: Ferra, Cristina Isabel de Carvalho dos Reis Oliveira
• Data de Publicação: 2010
• Outros Autores: Martins, Alcina (Orientadora), Tom?, Maria Rosa (Coorientadora)
• Tipo de documento: Dissertação
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
• Texto Completo: http://repositorio.ismt.pt/handle/123456789/257
• topic: Crian?as em perigo - Children in danger; Institucionaliza??o/ Reintegra??o - Institutionalization/ Reintegration; Protec??o intergeracional - Intergenerational protection

A presente disserta??o ? A Institucionaliza??o no Feminino: que repercuss?es na Reintegra??o (Traject?rias de vida e dimens?o dos factores de (des) protec??o na transmiss?o intergeracional das jovens que sa?ram da CIJE de Castelo Branco no per?odo de 1995-2000) ? foi realizada no ?mbito do VI Curso de Mestrado em Servi?o Social. O objecto desta disserta??o centrou-se na an?lise das traject?rias de vida de mulheres adultas que durante a sua inf?ncia estiveram internadas na Institui??o Casa de Inf?ncia e Juventude de Castelo Branco e cuja desinstitucionaliza??o ocorreu no per?odo de 1995 a 2000, considerando como crit?rio a resid?ncia das jovens no Distrito de Castelo Branco. Para a prossecu??o desta investiga??o, adoptou-se uma metodologia qualitativa. Recorreu-se ? an?lise documental e a entrevistas semi-directivas efectuadas a nove jovens. Com esta investiga??o pretendeu-se estudar as traject?rias para a obten??o de dados sobre a experi?ncia de vida, o seu processo de autonomiza??o e de que forma a medida de institucionaliza??o se reproduziu nos descendentes, e se estes constam igualmente das crian?as e jovens com medida de protec??o, nomeadamente de acolhimento institucional. Relativamente aos objectivos, pretendemos: analisar o percurso de vida das jovens com medida de acolhimento institucional; identificar a avalia??o das jovens sobre o seu processo de internamento e a experi?ncia de vida; identificar a forma como estas jovens se relacionam com a percep??o do conceito formal da lei de ?Perigo?; analisar a autonomia de vida face ? fam?lia, ? inser??o profissional e eventual liga??o face aos sistemas de protec??o social; e analisar a situa??o e as expectativas face ?s jovens sem filhos. Dos resultados obtidos na presente investiga??o, podemos concluir que, ap?s a medida de internamento, a maioria das jovens integrou a fam?lia de origem. Algumas valorizam este regresso, ressalvando as dificuldades de adapta??o ? sua fam?lia, e ? pr?pria comunidade. A maioria das jovens constitu?ram agregado pr?prio, revelando capacidades parentais na educa??o dos seus filhos, e proporcionando-lhes uma inf?ncia segura e feliz, assegurando de forma respons?vel as suas necessidades tendo em vista a sua seguran?a, sa?de, forma??o, educa??o e desenvolvimento.