Analogia, tipologia e poesia: descodificação de um processo de projeto. A Vila de Alenquer e o Teatro Damião de Góis

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Brito, Mariana Alves Pratas
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10071/17687
Resumo: A leitura do livro "Autobiografia científica (1981) de Aldo Rossi, oferece a oportunidade para recolocar em cima da mesa a pertinência das questões da memória e da analogia no pensamento arquitetónico e no processo projetual contemporâneo. A descodificação do conjunto infi ndável de memórias e referências subjacentes aos projetos de Rossi, que constituem a sua base de trabalho teórico-prática, conduz ao assunto da tipologia e dos tipos em arquitetura, abordado em particular no artigo "On Typology" (1978) de Rafael Moneo. No contexto português, o repescar das questões sensíveis e do tema da memória por parte dos arquitetos no período pós-25 de abril de 1974, em particular o trabalho poético do arquiteto Álvaro Siza, é desenvolvido a partir da leitura do livro "Profissão Poética" (1988) de Kenneth Frampton. A compreensão do tempo presente, a partir desta e de outras questões que surgem no período pós-moderno na Europa (anos 60, 70 e 80), posteriormente relevantes em Portugal, é tida como ferramenta de operação sobre o território contemporâneo, trabalhado em particular na vertente prática projetual: a vila de Alenquer. Servindo de suporte para reflecção e operação no tempo presente, o centro da vila de Alenquer é o local de desenvolvimento do Teatro Damião de Góis. Este novo equipamento público, que aproveita o lugar do atual auditório da vila - que não serve devidamente -, propõe-se como agente fundamental para revitalizar este território e combater o seu progressivo abandono.
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