Implantes em doentes a fazer medicação anti-reabsorção óssea
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2023 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.26/49376 |
Resumo: | Dissertação para obtenção do grau de Mestre no Instituto Universitário Egas Moniz |
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Implantes em doentes a fazer medicação anti-reabsorção ósseaBifosfonatosDenosumabImplantesOsteonecroseReabsorção ósseaDissertação para obtenção do grau de Mestre no Instituto Universitário Egas MonizOs implantes dentários e os medicamentos que limitam a reabsorção óssea são dois temas de atualidade que estão cada vez mais interligados, uma vez que o número de cirurgias de implantes dentários e o número de pacientes submetidos a tratamentos como os bifosfonatos (BF's) ou o denosumab estão em aumento constante. Estes medicamentos são utilizados em várias situações. Por um lado, em doenças benignas, como a osteoporose ou a doença de Paget, mas também para doenças malignas, como as metástases ósseas ou a hipercalcemia maligna. O fármaco, a dose e a via de administração são então adaptados consoante o caso. Como foi descrito em numerosos estudos, nomeadamente nos últimos anos, este tipo de medicamentos pode, em certos casos, contribuir para o desenvolvimento da osteonecrose dos maxilares induzida por medicamentos (MRONJ) e, consequentemente, afetar a viabilidade dos implantes dentários a curto ou longo prazo, por afetar o processo de osteointegração. De acordo com a literatura científica, a maioria dos casos de insucesso de implantes dentários é observada em pacientes que tomaram ou estão a tomar BF's intravenosos (IV). Para além da via de administração, outras variáveis entram em conta e devem ser estudadas, como a presença de outras doenças, a concomitância de outros tratamentos medicamentosos, o sexo, a idade, a cronologia do início e a duração do tratamento antireabsortivo em relação ao momento da colocação do implante e os hábitos tabágicos. Apesar da quantidade de estudos realizados, não se chegou ainda a um consenso que permita estabelecer uma guideline para a colocação de implantes em doentes submetidos a um tratamento anti-reabsortivo. No entanto, os tratamentos e a avaliação do risco de MRONJ tendem a ser cada vez mais adequados.Dental implants and bone resorption-limiting drugs are two important debated topics, and increasingly interconnected, because the number of dental implant surgeries as well as the number of patients undergoing treatments such as bisphosphonates (BF's) or denosumab continues to rise. In fact, these drugs are prescribed in numerous cases, for benign conditions such as osteoporosis or Paget's disease, or for malignant conditions such as bone metastases or malignant hypercalcemia. The drug, the dose and the route of administration are then adapted to each case. As numerous studies have demonstrated, particularly more recently, this type of medication can, in some cases, contribute to the development of medication-related osteonecrosis of the jaw (MRONJ), and thus adversely affect the viability of dental implants in the short or long term by affecting their osteointegration. According to the scientific literature, most cases of dental implant failure are observed in patients who have taken, or are currently taking, intravenous (IV) BF’s. In addition to the route of administration, other variables need to be considered and studied, such as the presence of other diseases, the concomitance of other drug treatments, the gender, the age, the chronology of the start and duration of antiresorptive treatment in relation to the time of implant placement, and tobacco consumption. Despite the many studies carried out, no consensus has been reached to establish a guideline for implant placement in patients undergoing anti-resorptive treatment. Nevertheless, treatments and risk assessment for MRONJ are becoming more and more adapted.Les implants dentaires ainsi que les médicaments limitant la résorption osseuse sont deux thèmes d’actualité et de plus en plus mis en relation car le nombre de chirurgies pour des implants dentaires tout comme le nombre de patients soumis à des traitements tels que les bisphosphonates (BF’s) ou le denosumab ne cessent d’augmenter. En effet, ces médicaments sont utilisés dans plusieurs cas, pour des maladies bénignes telles que l’ostéoporose ou la maladie de Paget, ou pour des maladies malignes comme les métastases osseuses ou l’hypercalcémie maligne. En fonction de chaque cas, la molécule, la dose ou encore la voie d’administration du médicament est adaptée. Comme de nombreuses études l’ont démontré, notamment au cours de ces dernières années, ce type de médication peut, dans certains cas, contribuer à développer l’ostéonécrose des mâchoires d'origine médicamenteuse (MRONJ) et par conséquent nuire à la viabilité des implants dentaires sur le court ou long terme en agissant sur l’osteointégration de ces derniers. D’après la littérature scientifique, la plupart des cas d’échecs d’implants dentaires sont observés chez les patients ayant fait ou étant sous traitement de BF’s intraveineux (IV). Au-delà de la voie d’administration, d’autres variables rentrent également en compte et doivent être étudiées, comme la présence d’autres maladies, la concomitance d’autres traitements médicamenteux, le sexe, l’âge, la chronologie du début et de la durée du traitement anti-résorptif en relation avec le moment de la mise en place de l’implant ou encore la consommation de tabac. Malgré les nombreuses études réalisées, aucune n’a permis d’arriver à un consensus pour permettre d’établir une guideline sur la pose d’implants chez les patients ayant des traitements anti-résorptifs. Néanmoins, les traitements et l’évaluation du risque de MRONJ tendent à être de plus en plus adaptés.Trancoso, PedroRepositório ComumMartins, Emeline Reverendo2024-01-26T08:39:16Z2023-10-282023-10-28T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.26/49376TID:203407512porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2024-02-01T03:46:33Zoai:comum.rcaap.pt:10400.26/49376Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T01:59:22.208927Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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