Cultura luso-brasileira, 1772-1808
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 1997 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.3/469 |
Resumo: | A independência do Brasil em 1822 fez esquecer aos historiadores brasileiros e portugueses uma comunidade cultural que prevaleceu sobretudo desde a reforma da Universidade de Coimbra, a criação da Academia Real das Ciências de Lisboa, e a política desenvolvimentista de D. Rodrigo de Sousa Coutinho. Essa comunidade cultural resultou não só de uma formação universitária idêntica, mas também da política de rotativismo aplicada à administração colonial pela Coroa portuguesa. Homens nascidos no Brasil e formados em Coimbra serviam o Estado primeiro no Reino, ou mesmo em Angola, antes de serem colocados em algum cargo no Brasil, do mesmo modo que os reinóis ocupavam postos nas colónias mesmo que terminassem sua carreira administrativa em Portugal. Este rotativismo administrativo permitia à elite cultural contactar com formas culturais distintas daquelas que existiam na sua terra de origem, ampliando assim a sua experiência e o seu saber. [...] |
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Cultura luso-brasileira, 1772-1808Cultura Luso-BrasileiraHistória do Brasil (séc. XVIII)História de Portugal (séc. XVIII)A independência do Brasil em 1822 fez esquecer aos historiadores brasileiros e portugueses uma comunidade cultural que prevaleceu sobretudo desde a reforma da Universidade de Coimbra, a criação da Academia Real das Ciências de Lisboa, e a política desenvolvimentista de D. Rodrigo de Sousa Coutinho. Essa comunidade cultural resultou não só de uma formação universitária idêntica, mas também da política de rotativismo aplicada à administração colonial pela Coroa portuguesa. Homens nascidos no Brasil e formados em Coimbra serviam o Estado primeiro no Reino, ou mesmo em Angola, antes de serem colocados em algum cargo no Brasil, do mesmo modo que os reinóis ocupavam postos nas colónias mesmo que terminassem sua carreira administrativa em Portugal. Este rotativismo administrativo permitia à elite cultural contactar com formas culturais distintas daquelas que existiam na sua terra de origem, ampliando assim a sua experiência e o seu saber. [...]Universidade dos AçoresRepositório da Universidade dos AçoresSilva, Maria Beatriz Nizza da2010-04-12T16:04:44Z19971997-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.3/469por"ARQUIPÉLAGO. História". ISSN 0871-7664. 2ª série, vol. 2 (1997): 193-2070871-7664info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2022-12-20T14:27:43Zoai:repositorio.uac.pt:10400.3/469Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T16:23:24.424522Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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