Avaliação do efeito analgésico da buprenorfina adicionada à bupivacaína em bloqueios dos nervos ciático e femoral no período peri-operatório
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2015 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10348/4734 |
Resumo: | Este estudo teve como principal objetivo investigar o efeito analgésico adicional da buprenorfina, associada à bupivacaína, em bloqueios dos nervos ciático e femoral, efetuados por neuroestimulação, em cirurgias no membro pélvico de cães. A amostra do estudo foi constituída por 6 animais, ASA I, aleatoriamente distribuídos em dois grupos: grupo controlo (BPN – Bloqueio de Nervo Periférico) e o grupo de estudo (BNP-CB – Bloqueio de Nervo Periférico com Buprenorfina). Todos os animais foram pré-medicados com meloxicam (0,2mg/kg SC), sedados com morfina (0,2mg/kg IM) e acepromazina (0,025mg/kg IM). A indução realizou-se com propofol (2-4 mg/kg IV) e a manutenção da anestesia efetuou-se com isoflurano. No grupo controlo, BNP, os bloqueios dos nervos periféricos foram apenas efectuados com bupivacaína (1mg/Kg); no grupo de estudo, BNP-CB, foi adicionada à bupivacaína (1mg/Kg) buprenorfina (0,01mg/kg). No intra-operatório foram registados, a cada 10 minutos, a frequência cardíaca (FC), frequência respiratória (FR), temperatura corporal em graus Celcius (TºC), saturação periférica de hemoglobina (SpO2), pressão arterial sistólica (PAS), diastólica (PAD) e média (PAM) e os valores no final da expiração de CO2 (ETCO2) e de isoflurano (ETISO). A avaliação da dor animal foi efetuada utilizando a escala composta de dor de Glasgow (forma abreviada) e registada no pré-operatório, no momento imediatamente antes da pré-medicação e no pós-operatório, às 0, 2, 4, 6, 8, 12 e 24 horas após extubação. Os dados que apresentaram normalidade e homogeneidade de variâncias foram comparados entre grupos usando o teste paramétrico t-student, os que não cumpriam os pressupostos foram submetidos a um teste não paramétrico, o teste Wilcoxon-Mann-Witney. Os resultados observados neste trabalho são insuficientes para sugerir que a adição de buprenorfina, na dose total de 0,01mg/kg, à bupivacaína, em bloqueios dos nervos ciático e femoral, tenha efeitos benéficos e com relevância clínica no peri-operatório. O número reduzido de animais estudados e a variação inter-individual justificam estes resultados. Em conclusão, são necessários mais estudos, com uma maior amostra, para se determinar os potenciais efeitos clínicos da adição deste opióide aos anestésicos locais em bloqueios de nervos periféricos em cães. |
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Avaliação do efeito analgésico da buprenorfina adicionada à bupivacaína em bloqueios dos nervos ciático e femoral no período peri-operatórioBuprenorfinaBupivacaínaAnalgesiaBloqueio do nervo ciático e femoralEste estudo teve como principal objetivo investigar o efeito analgésico adicional da buprenorfina, associada à bupivacaína, em bloqueios dos nervos ciático e femoral, efetuados por neuroestimulação, em cirurgias no membro pélvico de cães. A amostra do estudo foi constituída por 6 animais, ASA I, aleatoriamente distribuídos em dois grupos: grupo controlo (BPN – Bloqueio de Nervo Periférico) e o grupo de estudo (BNP-CB – Bloqueio de Nervo Periférico com Buprenorfina). Todos os animais foram pré-medicados com meloxicam (0,2mg/kg SC), sedados com morfina (0,2mg/kg IM) e acepromazina (0,025mg/kg IM). A indução realizou-se com propofol (2-4 mg/kg IV) e a manutenção da anestesia efetuou-se com isoflurano. No grupo controlo, BNP, os bloqueios dos nervos periféricos foram apenas efectuados com bupivacaína (1mg/Kg); no grupo de estudo, BNP-CB, foi adicionada à bupivacaína (1mg/Kg) buprenorfina (0,01mg/kg). No intra-operatório foram registados, a cada 10 minutos, a frequência cardíaca (FC), frequência respiratória (FR), temperatura corporal em graus Celcius (TºC), saturação periférica de hemoglobina (SpO2), pressão arterial sistólica (PAS), diastólica (PAD) e média (PAM) e os valores no final da expiração de CO2 (ETCO2) e de isoflurano (ETISO). A avaliação da dor animal foi efetuada utilizando a escala composta de dor de Glasgow (forma abreviada) e registada no pré-operatório, no momento imediatamente antes da pré-medicação e no pós-operatório, às 0, 2, 4, 6, 8, 12 e 24 horas após extubação. Os dados que apresentaram normalidade e homogeneidade de variâncias foram comparados entre grupos usando o teste paramétrico t-student, os que não cumpriam os pressupostos foram submetidos a um teste não paramétrico, o teste Wilcoxon-Mann-Witney. Os resultados observados neste trabalho são insuficientes para sugerir que a adição de buprenorfina, na dose total de 0,01mg/kg, à bupivacaína, em bloqueios dos nervos ciático e femoral, tenha efeitos benéficos e com relevância clínica no peri-operatório. O número reduzido de animais estudados e a variação inter-individual justificam estes resultados. Em conclusão, são necessários mais estudos, com uma maior amostra, para se determinar os potenciais efeitos clínicos da adição deste opióide aos anestésicos locais em bloqueios de nervos periféricos em cães.This study was aimed to investigate the additional analgesic effect of buprenorphine when added to bupivacaine for sciatic and femoral nerve block, performed by neurostimulation, in orthopedic surgery to the pelvic limb of dogs. The study sample was comprised of 6 dogs, ASA I, randomly divided into two groups, control group (BNP – Peripheral nerve block) and study group (BNP-CB – Peripheral nerve block with buprenorphine). All animals were premedicated with meloxicam (0.2 mg / kg SC) sedated with morphine (0.2 mg / kg IM) and acepromazine (0.025 mg / kg IM). The induction was performed with propofol (2-4 mg / kg IV) and maintenance of anesthesia was made with isoflurane. In the control group, BNP, the peripheral nerve blocks were performed only with bupivacaine (1mg/kg); in the study group, BNP-CB, they were made adding buprenorphine (0,01mg/kg) to bupivacaine (1mg/kg). During the intraoperative period, values of heart rate (HR), respiratory rate (RR), body temperature – degrees Celsius (TºC), saturation of peripheral oxygen (SpO2), systolic, diastolic and mean arterial pressures (SAP, DAP, MAP) and end expiratory values of CO2 (ETCO2) and isoflurane (ETISO) were recorded every 10 minutes. Animal post-operative pain was assessed using a composite scale of pain from Glasgow (short form), and recorded preoperatively, at the time immediately before premedication and postoperatively at 0, 2, 4, 6, 8, 12 and 24 hours after extubation. Results were compared between groups. The data showing normality and homogeneity of variance were analyzed using parametric t-student test; those who did not meet the assumptions were subjected to a nonparametric test, the Wilcoxon-Mann-Whitney. Based on the obtained results, this study was insufficient to suggest a clinical perioperative benefit in the addition of buprenorphine (0.01 mg / kg) to bupivacaine, in femoral and sciatic nerves blocks. The small number of animals studied and inter-individual variation justify these results. Further studies in dogs, using a larger sample, are needed to determine the effects of this opioid addiction to local anesthetics in peripheral nerve blocks.2015-07-01T11:04:47Z2015-07-01T00:00:00Z2015-07-01info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10348/4734porPereira, Filipa Orquídea Rodriguesinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2024-02-02T12:38:01Zoai:repositorio.utad.pt:10348/4734Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T02:01:55.938143Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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Este estudo teve como principal objetivo investigar o efeito analgésico adicional da buprenorfina, associada à bupivacaína, em bloqueios dos nervos ciático e femoral, efetuados por neuroestimulação, em cirurgias no membro pélvico de cães. A amostra do estudo foi constituída por 6 animais, ASA I, aleatoriamente distribuídos em dois grupos: grupo controlo (BPN – Bloqueio de Nervo Periférico) e o grupo de estudo (BNP-CB – Bloqueio de Nervo Periférico com Buprenorfina). Todos os animais foram pré-medicados com meloxicam (0,2mg/kg SC), sedados com morfina (0,2mg/kg IM) e acepromazina (0,025mg/kg IM). A indução realizou-se com propofol (2-4 mg/kg IV) e a manutenção da anestesia efetuou-se com isoflurano. No grupo controlo, BNP, os bloqueios dos nervos periféricos foram apenas efectuados com bupivacaína (1mg/Kg); no grupo de estudo, BNP-CB, foi adicionada à bupivacaína (1mg/Kg) buprenorfina (0,01mg/kg). No intra-operatório foram registados, a cada 10 minutos, a frequência cardíaca (FC), frequência respiratória (FR), temperatura corporal em graus Celcius (TºC), saturação periférica de hemoglobina (SpO2), pressão arterial sistólica (PAS), diastólica (PAD) e média (PAM) e os valores no final da expiração de CO2 (ETCO2) e de isoflurano (ETISO). A avaliação da dor animal foi efetuada utilizando a escala composta de dor de Glasgow (forma abreviada) e registada no pré-operatório, no momento imediatamente antes da pré-medicação e no pós-operatório, às 0, 2, 4, 6, 8, 12 e 24 horas após extubação. Os dados que apresentaram normalidade e homogeneidade de variâncias foram comparados entre grupos usando o teste paramétrico t-student, os que não cumpriam os pressupostos foram submetidos a um teste não paramétrico, o teste Wilcoxon-Mann-Witney. Os resultados observados neste trabalho são insuficientes para sugerir que a adição de buprenorfina, na dose total de 0,01mg/kg, à bupivacaína, em bloqueios dos nervos ciático e femoral, tenha efeitos benéficos e com relevância clínica no peri-operatório. O número reduzido de animais estudados e a variação inter-individual justificam estes resultados. Em conclusão, são necessários mais estudos, com uma maior amostra, para se determinar os potenciais efeitos clínicos da adição deste opióide aos anestésicos locais em bloqueios de nervos periféricos em cães. |
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