A exploração de padrões e regularidades com crianças da educação pré-escolar e do 1º ciclo do ensino básico

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Silva, Daniela Filipa Ferreira da
Data de Publicação: 2016
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10773/21452
Resumo: O documento de Organização Curricular e Programas (ME-DEB, 2004) regula a prática educativa na aprendizagem da matemática. Este documento, no domínio números e operações, expressa de forma clara o envolvimento de padrões, de regularidades, de sequências e de regras. No entanto, embora crianças do Pré-Escolar e do 1.º ano de escolaridade possam beneficiar do desenvolvimento da matemática através da exploração dos padrões, os mesmos só são referenciados, no documento acima referido, a partir do 2º ano de escolaridade. Neste sentido, este estudo tem como foco principal a identificação de estratégias e de dificuldades, relativamente a padrões e regularidades, manifestadas por alunos do Pré-Escolar e do 1.º ano de escolaridade do Ensino Básico. Assim, pretendeu-se dar resposta às seguintes questões de investigação: (I) Quais as estratégias dos alunos na resolução de tarefas com padrões? (II) Quais foram as dificuldades sentidas pelos alunos na realização de padrões de repetição? e, por fim, (III) Quais foram as dificuldades sentidas pelos alunos na realização de padrões de crescimento? Dada a natureza destas questões adotou-se uma metodologia de investigação de natureza qualitativa, tendo sido feita a recolha de dados através de, diário da professora estagiária, gravações áudio, fotografias e resoluções dos alunos. Os resultados mostram que os alunos manifestaram mais dificuldades nos padrões de crescimento do que nos padrões de repetição, confirmando resultados de estudos já realizados. Tais dificuldades podem surgir devido à complexidade dos padrões de crescimento e, também, por estes serem cognitivamente mais difíceis do que os de repetição. No entanto, foi observável que as crianças possuíam um conhecimento informal dos padrões de repetição, desde o Pré-Escolar e o mesmo não se constatou nos padrões de crescimento. Por sua vez, as estratégias privilegiadas foram as de contagem e das diferenças finitas. As crianças manifestaram dificuldades a nível da linguagem para expressar o raciocínio. Adicionalmente, o nível de generalização alcançado, em todas as tarefas, foi a generalização próxima.
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