Eu sou o melhor condutor do mundo!: Ou será, simplesmente, que não sou emocionalmente inteligente?
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2006 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.12/447 |
Resumo: | Dissertação de Mestrado em Comportamento Organizacional |
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Eu sou o melhor condutor do mundo!: Ou será, simplesmente, que não sou emocionalmente inteligente?Comportamento organizacionalPersonalidadeInteligênciaEmoçãoAcidentes de tráfegoOrganizational behaviourPersonalityIntelligenceEmotionsMotor traffic sccidentsDissertação de Mestrado em Comportamento OrganizacionalEmbora nos últimos anos, vários tenham sido os autores que se têm dedicado ao estudo da Inteligência Emocional (IE), é possível constatar que são ainda muito os campos a estudar, sendo, também, vários os autores que salientam a importância de se realizarem mais estudos neste ramo. Considerada como uma aptidão que permite gerir adequadamente as emoções e integrá-las de forma activa ao nível do pensamento (Mayer, et, al, 2000a; 2000b), a IE é uma das ferramentas que dispomos no processo de adaptação aos contextos em que nos inserimos, podendo ser aplicada a qualquer tarefa do dia-a-dia. Contribuindo para uma adaptação geral, que inclui a adaptação social, recorre com bastante frequência a processos de comparação social, que estão sujeitos a enviezamentos. Um dos enviezamentos mais comum a este nível corresponde ao Efeito PIP, ou seja, à tendência que os indivíduos têm para se considerarem mais conformes às regras sociais existentes, em comparação com os outros pares (Codol, 1975). Este enviezamento surge como estratégia de resolução de um conflito permanente existente entre a necessidade de conformidade social e de diferenciação individual. Uma das áreas em que se tem estudado o Efeito PIP é ao nível da condução (Delhomme, 1991). Tendo em conta as informações acima apresentadas, o objectivo deste trabalho é analisar até que ponto existe uma relação entre a Inteligência Emocional e o Efeito PIP, ao nível da condução. Considerando o facto da literatura existente descrever o perfil da pessoa emocionalmente inteligente e da que tende a recorrer ao Efeito PIP com base em características opostas, a hipótese geral deste trabalho é a de que os indivíduos emocionalmente inteligentes, tenderão a desenvolver menos o Efeito PIP, em comparação com os indivíduos menos inteligentes em termos emocionais. Uma vez que o presente trabalho se enquadra na área da sinistralidade rodoviária, outro objectivo delineado é procurar a existência de eventuais relações entre as variáveis estudadas e algumas das variáveis mais destacadas na literatura relativa a este tema (e.g. infracções e idade) (Barros & Loureiro, 1995). Para a concretização dos objectivos acima descritos, uma amostra de 195 indivíduos portadores da carta de condução, responderam a um questionário constituído por duas escalas que avaliam a Inteligência Emocional e o Efeito PIP. Embora não tenha sido possível confirmar a hipótese estabelecida, os resultados obtidos sugerem a existência de relações estatisticamente significativas entre as variáveis associadas à IE e ao Efeito PIP, pelo que seria importante dar continuidade a estes tipos de trabalho. Por outro lado, foi, também, possível constatar que existem relações entre algumas das escalas da Inteligência Emocional e as variáveis associadas à sinistralidade rodoviária, o que apoia a ideia defendida por Kerskinen et. al. (2000) de que seria importante analisar de forma mais profunda o factor da gestão emocional como potencial causa dos acidentes rodoviários. Por fim, os resultados obtidos permitem, ainda, concluir que uma percentagem da variância total do Efeito PIP pode ser explicada pelo facto de as pessoas terem sido anteriormente autuadas e/ou terem estado envolvidas num acidente, em que foram consideradas culpadas. Este dado, parece mostrar que a responsabilização da pessoa enquanto condutor poderá inibir o desenvolvimento do Efeito PIP, uma vez que diminui a sensação extrema de domínio criada por este. Em termos conclusivos, podemos dizer que apesar de não se ter confirmado a hipótese delineada, os resultados obtidos permitiram assumir a possibilidade de existência de relações entre os conceitos abordados e entre estes e a temática da sinistralidade, criando, assim, novas áreas de interesse e de investigação na área da psicologia.Repositório do ISPACorreia, Débora Maria Caldeira Marganho2011-02-21T11:53:22Z2006-01-01T00:00:00Z2006-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.12/447porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2022-09-05T16:36:35Zoai:repositorio.ispa.pt:10400.12/447Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T15:18:34.307749Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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