Coping Resiliente, Autoestima e Afetos na Adultez e Velhice

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Meireles, Lucília Mariana da Silva
Data de Publicação: 2016
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.6/5789
Resumo: O caracter desenvolvimental do coping resiliente, autoestima e afeto possui um papel fulcral para a satisfação e desenvolvimento bem sucedido. Apesar de o envelhecimento ser um reflexo da idade cronológica, o envelhecimento biológico não é fixo em termos de idade, pois é vivenciado e manifestado por cada sujeito, sofrendo influência de diversos fatores (experiências passadas, estilos de vida, nível socioeconómico, influências sociais, etc.) (Larrínaga, 2008; Rosa, 2012), o que leva a que o sujeito possua fases distintas de desenvolvimento. O presente estudo tem como principal objetivo analisar o coping resiliente, a autoestima e o afeto positivo e negativo na idade adulta inicial, adulltez intermédia e velhice, assumindo-se uma perspetiva de desenvolvimento ao longo do ciclo vital. Participaram no estudo 1488 indivíduos, 842 (56.6%) do sexo feminino e 643 (43.2%) do sexo masculino, com idades compreendidas entre os 22 e os 97 anos, sendo a média de idades de 44.5 (DP=17.38). O grupo de participantes na idade adulta inicial, com idades entre os 22 e os 44 anos abarca 835 (56.1%) indivíduos, o grupo da adultez intermédia com idades entre os 45 e os 64 anos é constituído por 412 (27.7%) sujeitos, e o grupo de idosos, com mais de 65 anos por 241 (16.2%) participantes. Utilizou-se um questionário sociodemográfico, Escala Breve de Coping Resiliente, Escala de auto-estima de Rosenberg e Escala de afeto positivo e negativo – PANAS- VRP. Os principais resultados da investigação indicam diferenças ao nível da autoestima (p= .000) sendo na fase da adultez intermédia que apresentam um valor superior (m= 34.37, DP= 4.27). De igual forma, são apresentadas diferenças ao nível do coping resiliente (p= .000), com valores superiores na fase de adultez intermédia (m= 15.41, DP=3.47). Ao nível da variável afeto positivo também foram apresentadas diferenças (p= .000) sendo igualmente a fase da adultez intermédia a apresentar ao valores superiores (m= 19.64, DP= 3.47). Por fim, também ao nível do afeto negativo foram apresentadas diferenças (p= .000), sendo que nesta variável os indivíduos de idade adulta inicial são quem apresentam níveis mais elevados (m=10.57, DP= 4.10). Os resultados, ao indicarem diferenças nas diferentes fases desenvolvimentais, sugerem a importância da realização de estudos longitudinais sobre estas dimensões e uma abordagem baseada numa perspectiva de ciclo vital para o desenho de intervenções integradas promotoras do bem-estar.
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Participaram no estudo 1488 indivíduos, 842 (56.6%) do sexo feminino e 643 (43.2%) do sexo masculino, com idades compreendidas entre os 22 e os 97 anos, sendo a média de idades de 44.5 (DP=17.38). O grupo de participantes na idade adulta inicial, com idades entre os 22 e os 44 anos abarca 835 (56.1%) indivíduos, o grupo da adultez intermédia com idades entre os 45 e os 64 anos é constituído por 412 (27.7%) sujeitos, e o grupo de idosos, com mais de 65 anos por 241 (16.2%) participantes. Utilizou-se um questionário sociodemográfico, Escala Breve de Coping Resiliente, Escala de auto-estima de Rosenberg e Escala de afeto positivo e negativo – PANAS- VRP. Os principais resultados da investigação indicam diferenças ao nível da autoestima (p= .000) sendo na fase da adultez intermédia que apresentam um valor superior (m= 34.37, DP= 4.27). De igual forma, são apresentadas diferenças ao nível do coping resiliente (p= .000), com valores superiores na fase de adultez intermédia (m= 15.41, DP=3.47). Ao nível da variável afeto positivo também foram apresentadas diferenças (p= .000) sendo igualmente a fase da adultez intermédia a apresentar ao valores superiores (m= 19.64, DP= 3.47). Por fim, também ao nível do afeto negativo foram apresentadas diferenças (p= .000), sendo que nesta variável os indivíduos de idade adulta inicial são quem apresentam níveis mais elevados (m=10.57, DP= 4.10). Os resultados, ao indicarem diferenças nas diferentes fases desenvolvimentais, sugerem a importância da realização de estudos longitudinais sobre estas dimensões e uma abordagem baseada numa perspectiva de ciclo vital para o desenho de intervenções integradas promotoras do bem-estar.The developmental nature of resilient coping, self-esteem and affection has a central role to the satisfaction and successful development. Although aging is a reflection of chronological age, biological aging is not fixed in terms of age, as it is experienced and expressed by each subject, being influenced by many factors (past experiences, lifestyles, socio-economic, social influences, etc.) (Larrínaga, 2008; Rosa, 2012), which means that the subject has distinct stages of development. This study aims to analyze the resilient coping, self-esteem and both positive and negative affect in early adulthood, middle age and elderly age, assuming a perspective of development throughout the life cycle. In the present study participated 1488 subjects, being 842 (56.6%) women and 643 (43.2%) male, aged between 22 and 97 years, with a mean age of 44.5 (SD = 17:38). The group of participants in early adulthood, with age between 22 and 44 years old includes 835 (56.1%) individuals, the middle adulthood group with age between 45 and 64 years old consists of 412 (27.7%) subjects, and the elderly group, with over 65 years by 241 (16.2%) participants. We used a sociodemographic questionnaire, Brief Coping Scale Resilient, Scale of self-esteem Rosenberg and positive and negative affect schedule - PANAS- VRP. The main research results indicate differences in self-esteem (p = .000) and at the stage of middle adulthood, that have a higher value (m = 34.37, SD = 4.27). Likewise, differences are brought to the level of resilient coping (p = .000), with higher values in the middle adulthood stage (m = 15:41, DP = 3:47). In respect of the variable positive affect were also presented differences (p = .000) being the phase of middle adulthood to submit higher values (m = 19.64, SD = 3:47). Finally, concerning the negative affect, differences have been presented (p = .000), and in this variable the initial adult individuals are those who have higher levels (m = 10:57, SD = 4.10). The results, by indicating differences in different developmental stages, suggest the importance of longitudinal studies on these dimensions and an approach based on a life cycle perspective to the design of interventions integrated promoting welfare.Afonso, Rosa Marina Lopes Brás MartinsuBibliorumMeireles, Lucília Mariana da Silva2018-08-28T15:30:17Z2016-10-102016-11-032016-11-03T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.6/5789TID:201774801porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-12-15T09:43:57Zoai:ubibliorum.ubi.pt:10400.6/5789Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T00:46:37.892659Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
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