O violador muçulmano. Discursos de exorcização do indesejável na “Europa fortaleza”
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2010 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10316/36161 https://doi.org/10.4000/eces.494 |
Resumo: | Ao transitarem para o espaço público, as histórias de violação perdem frequentemente o seu referente inicial para se tornarem catalisadores dos receios, conflitos, rivalidades e ódios de carácter político, económico ou étnico de uma determinada sociedade ou grupo social. Não só na propaganda de guerra o Outro, o Inimigo, é frequentemente esconjurado como vil violador. Também os “tempos de paz” oferecem exemplos de aproveitamento de violações para definir quem deve ser excluído. Esta contribuição pretende reflectir, a partir de um debate promovido em 2006 na revista norte-americana FrontPage Magazine, como certas violações cometidas na Europa por imigrantes muçulmanos foram reinterpretadas como ritual bárbaro e instrumentalizadas como prova do carácter “não-europeu” e “não-ocidental” do Islão. |
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