A ambiguidade da educação
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.26/23133 |
Resumo: | De acordo com o sentido original da palavra, e conforme salienta Cournout, educar é «fazer sair» do ser o que ele já possui em estado potencial. A acção que o educador exerce sobre o educando surge assim como uma revelação das suas possibilidades. […] A educação não é qualquer coisa que se dá ao educando, mas é o desenvolvimento de tudo o que de bom ele já contém em embrião […] (Debesse, 1999: 9). Partindo desta belíssima ideia de Debesse e dos estágios pelos quais passei durante o Mestrado em Educação Pré-Escola e Ensino do 1.º Ciclo do Ensino Básico, realizei este relatório que funde a experiência da prática educativa com o saber teórico que a ela levou e que dela adveio1. Ao embarcar nesta viagem, com visita a dois destinos diferentes, em que as práticas deveriam ocorrer com um mesmo propósito independentemente da idade das crianças ou até do ciclo de ensino, constatei que os resultados que vemos em cada pequeno cidadão dependem muito mais das mãos que o desenvolvem do que da matéria-prima que já o constitui. Para o bem-saber e o bem-fazer desta incrível profissão, fomos aperfeiçoando a nossa prática, a nossa abordagem e também o nosso papel e o papel das crianças que foram estando connosco. Esta é uma experiência que tem as suas peculiaridades e em que cada dia é diferente do anterior, desafiando-nos a nós educadores, às crianças e ainda à família. Cada um dos agentes envolvidos tem o poder e a capacidade de fazer brotar (ou não) o que de melhor cada um tem. É com esta mutabilidade diária que temos de aprender a viver, melhorando-nos e melhorando os outros diariamente. Só assim se formarão cidadãos capazes de entender o mundo e, mais importante que isso, capazes de se entenderem a si próprios. |
id |
RCAP_537aeb9a4651b569e9b1c5dc7657e182 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:comum.rcaap.pt:10400.26/23133 |
network_acronym_str |
RCAP |
network_name_str |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
repository_id_str |
7160 |
spelling |
A ambiguidade da educaçãoEducaçãoEducação Pré-escolarEnsino Básico 1º CicloTrabalho Por ProjetoExperiências SignificativasDe acordo com o sentido original da palavra, e conforme salienta Cournout, educar é «fazer sair» do ser o que ele já possui em estado potencial. A acção que o educador exerce sobre o educando surge assim como uma revelação das suas possibilidades. […] A educação não é qualquer coisa que se dá ao educando, mas é o desenvolvimento de tudo o que de bom ele já contém em embrião […] (Debesse, 1999: 9). Partindo desta belíssima ideia de Debesse e dos estágios pelos quais passei durante o Mestrado em Educação Pré-Escola e Ensino do 1.º Ciclo do Ensino Básico, realizei este relatório que funde a experiência da prática educativa com o saber teórico que a ela levou e que dela adveio1. Ao embarcar nesta viagem, com visita a dois destinos diferentes, em que as práticas deveriam ocorrer com um mesmo propósito independentemente da idade das crianças ou até do ciclo de ensino, constatei que os resultados que vemos em cada pequeno cidadão dependem muito mais das mãos que o desenvolvem do que da matéria-prima que já o constitui. Para o bem-saber e o bem-fazer desta incrível profissão, fomos aperfeiçoando a nossa prática, a nossa abordagem e também o nosso papel e o papel das crianças que foram estando connosco. Esta é uma experiência que tem as suas peculiaridades e em que cada dia é diferente do anterior, desafiando-nos a nós educadores, às crianças e ainda à família. Cada um dos agentes envolvidos tem o poder e a capacidade de fazer brotar (ou não) o que de melhor cada um tem. É com esta mutabilidade diária que temos de aprender a viver, melhorando-nos e melhorando os outros diariamente. Só assim se formarão cidadãos capazes de entender o mundo e, mais importante que isso, capazes de se entenderem a si próprios.Coelho, Ana Maria Sarmento, 1959-Loff, Philippe Bernard, 1955-Repositório ComumGonçalves, Ana Patricia Almeida2018-06-20T10:52:03Z2018-01-01T00:00:00Z2018-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.26/23133201925397porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2022-09-05T15:40:20Zoai:comum.rcaap.pt:10400.26/23133Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T15:16:10.440284Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
dc.title.none.fl_str_mv |
A ambiguidade da educação |
title |
A ambiguidade da educação |
spellingShingle |
A ambiguidade da educação Gonçalves, Ana Patricia Almeida Educação Educação Pré-escolar Ensino Básico 1º Ciclo Trabalho Por Projeto Experiências Significativas |
title_short |
A ambiguidade da educação |
title_full |
A ambiguidade da educação |
title_fullStr |
A ambiguidade da educação |
title_full_unstemmed |
A ambiguidade da educação |
title_sort |
A ambiguidade da educação |
author |
Gonçalves, Ana Patricia Almeida |
author_facet |
Gonçalves, Ana Patricia Almeida |
author_role |
author |
dc.contributor.none.fl_str_mv |
Coelho, Ana Maria Sarmento, 1959- Loff, Philippe Bernard, 1955- Repositório Comum |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Gonçalves, Ana Patricia Almeida |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Educação Educação Pré-escolar Ensino Básico 1º Ciclo Trabalho Por Projeto Experiências Significativas |
topic |
Educação Educação Pré-escolar Ensino Básico 1º Ciclo Trabalho Por Projeto Experiências Significativas |
description |
De acordo com o sentido original da palavra, e conforme salienta Cournout, educar é «fazer sair» do ser o que ele já possui em estado potencial. A acção que o educador exerce sobre o educando surge assim como uma revelação das suas possibilidades. […] A educação não é qualquer coisa que se dá ao educando, mas é o desenvolvimento de tudo o que de bom ele já contém em embrião […] (Debesse, 1999: 9). Partindo desta belíssima ideia de Debesse e dos estágios pelos quais passei durante o Mestrado em Educação Pré-Escola e Ensino do 1.º Ciclo do Ensino Básico, realizei este relatório que funde a experiência da prática educativa com o saber teórico que a ela levou e que dela adveio1. Ao embarcar nesta viagem, com visita a dois destinos diferentes, em que as práticas deveriam ocorrer com um mesmo propósito independentemente da idade das crianças ou até do ciclo de ensino, constatei que os resultados que vemos em cada pequeno cidadão dependem muito mais das mãos que o desenvolvem do que da matéria-prima que já o constitui. Para o bem-saber e o bem-fazer desta incrível profissão, fomos aperfeiçoando a nossa prática, a nossa abordagem e também o nosso papel e o papel das crianças que foram estando connosco. Esta é uma experiência que tem as suas peculiaridades e em que cada dia é diferente do anterior, desafiando-nos a nós educadores, às crianças e ainda à família. Cada um dos agentes envolvidos tem o poder e a capacidade de fazer brotar (ou não) o que de melhor cada um tem. É com esta mutabilidade diária que temos de aprender a viver, melhorando-nos e melhorando os outros diariamente. Só assim se formarão cidadãos capazes de entender o mundo e, mais importante que isso, capazes de se entenderem a si próprios. |
publishDate |
2018 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2018-06-20T10:52:03Z 2018-01-01T00:00:00Z 2018-01-01T00:00:00Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/masterThesis |
format |
masterThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://hdl.handle.net/10400.26/23133 201925397 |
url |
http://hdl.handle.net/10400.26/23133 |
identifier_str_mv |
201925397 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação instacron:RCAAP |
instname_str |
Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação |
instacron_str |
RCAAP |
institution |
RCAAP |
reponame_str |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
collection |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1799130025981640704 |